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Compras on-line viram preferência de mais de 50% dos brasileiros

Descontos, meios de pagamento alternativos e variedade de peças são as possíveis causas da maior adesão às compras on-line

atualizado

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andreswd/Getty Images
Mulher fazendo compras pela internet em smartphone usando cartão de crédito
1 de 1 Mulher fazendo compras pela internet em smartphone usando cartão de crédito - Foto: andreswd/Getty Images

Um levantamento feito pela Koinfintech voltada para pagamentos no mercado digital — apontou que 57,6% da população brasileira evita se deslocar aos pontos de vendas físicos para o consumo de moda, e prefere investir em compras on-line. A pesquisa também revelou que a oferta de promoções é um fator de impacto na hora da decisão.

Vem entender!

Foto de um homem embalando sapatos para entrega. Comércio eletrônico.
A Koin é uma empresa focada em pagamentos para negócios emergentes

Desde a pandemia de Covid 19, o hábito de compras on-line passou a integrar a rotina dos fashionistas e, agora, a modalidade vem se tornando a principal opção. A praticidade em acessar diversos sites e poder escolher entre uma variedade de peças em poucos cliques fez com que os consumidores adotassem o comodismo.

Inúmeras marcas têm observado essa movimentação e migrado seu foco para o e-commerce, mantendo os pontos de venda físicos apenas para promover a experiência da empresa. Empresas de fast-fashion, como a Shein, cresceram com o argumento de “democratizar a moda”, enquanto outras, como a Farfetch, aumentaram seu catálogo buscando alcançar seu público on-line.

Shein na App Store exibido na tela de um telefone é visto nesta foto ilustrativa
Entre 2021 e 2022, a Shein teve um faturamento de R$ 8 bilhões com compras on-line no território brasileiro

 

Nesta ilustração fotográfica, um logotipo da Farfetch visto exibido em um smartphone e ao fundo
Atualmente, as grifes estão abrindo seus próprios portais de venda on-line, tornando-se concorrentes de players já consolidados, a exemplo da Farfetch

 

Homens comprando roupas em loja
O consumo presencial pode oferecer experiências únicas entre marca e cliente

Descontos nas compras

Além da praticidade, a oferta de descontos são de extrema relevância na hora de consumir. Não é necessário acessar sites de lojas específicas para ser bombardeado com pop-ups oferecendo frete grátis, 15% off e outras promoções  com valores atrativos.

Na pesquisa, 63% dos participantes afirmaram ser atraídos pelas oportunidades imediatas. Outros modelos de promoções, como os pontos que trocam a constância no consumo por novos produtos, aparecem como um diferencial.

Importante ressaltar que, desde o dia 1º de agosto, todas as compras internacionais passaram a ser taxadas em 20% pelo imposto do ICMS. Nos dados da Koin, o consumo de produtos internacionais foi elencado em 11,4% dos questionados.

A mão masculina está navegando em uma loja online que vende sapatos.
Plataformas on-line oferecem vantagens ao consumidor

 

Young woman online shopping using the laptop at home
Os métodos de pagamento on-line variam entre os consumidores

Ainda no levantamento, as opções de pagamento on-line surpreendem. O parcelamento no crédito segue em liderança aos 43,5%, mas o Pix aparenta ter crescido entre as opções, marcando 23,9%.

“A conveniência de adquirir peças com poucos cliques, aliada a opções de pagamento flexíveis, como o ‘Pix parcelado’, permite que os consumidores invistam em roupas de qualidade, de maneira acessível e sem sair de casa”, ressalta Juana Angelin, diretora de operações da Koin.

Em geral, os dados mostram que o consumidor brasileiro prioriza a praticidade acima da experiência durante a compra. Entre os tipos de roupas mais procurados, os jeans somam 53,8% das intenções, seguidos de modelos casuais, com 48,4%, e pijamas e roupas de praia, marcando 31,5%.

A imagem mostra duas mulheres de negócios sorrindo umas para as outras enquanto atendem pedidos feitos em sua loja de roupas online.
Após 2022, o setor de moda on-line apresentou um crescimento de 52,6%, segundo o IEMI (Inteligência de Mercado)

Sobre os dados

A pesquisa ouviu mais de 200 pessoas, com 56% do público sendo mulheres entre os 41 e 55 anos, durante o mês de setembro. As cinco regiões do Brasil foram incluídas nos dados. O Sudeste, com 38%, e o Nordeste, 20,7%, foram as regiões com mais adesão à pesquisa.

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