Celine transforma jardim do Castelo de Vaux-le-Vicomte em passarela
Em desfile virtual, a grife apresentou suas apostas para o outono/inverno 2021
atualizado
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O som da harpa melódica introduziu o desfile feminino da Celine para o outono/inverno 2021. A coleção foi apresentada ao vivo nessa quarta-feira (14/4), nas plataformas da grife francesa no Youtube e no Instagram. Batizado de Parade, o lançamento chega embasado por uma poesia melancólica, e traz peças esportivas com toque grunge.
Vem ver!
A casa de luxo, comandada pelo estilista Hedi Slimane desde 2018, lança suas apostas para a temporada de forma independente. Além da Celine, outras grandes marcas se ausentaram do calendário oficial do Paris Fashion Week, que ocorreu em março. Entre elas, estão Stella McCartney, Balenciaga, Alexander McQueen e Saint Laurent, como a coluna havia adiantado.
Em formato de fashion film, a apresentação teve como plano de fundo os jardins do Palais de Vaux-le-Vicomte, em Paris. O cenário do palácio construído em estilo Barroco é contrastado com a versão da nova mulher parisiense, que o diretor criativo vem implementando na marca.
Moda na era Barroca, as criolinas ressurgem na coleção em versão metalizada. O brilho dourado também marcou presença em blusas cintilantes e lantejoulas que adornam as peças da temporada.
Para contrastar com tamanha luminescência, itens básicos foram combinados com as peças conceituais. O visual de street style é construído por jeans retos, top cropped, blusas com gola alta e jaquetas com modelagem oversized.
A influência dos anos 1990 também foi notada na passarela da Celine, pontuada por bonés, moletons cinzas e boinas. O toque esportivo nos looks mesclou-se à essência grunge, marcada por botas pesadas.
Parade
Segundo a Celine, o outono/inverno 2021 da label é inspirado em palavras de três poetas franceses: Paul Verlaine, que escreveu “Seu olhar é como o olhar de estátuas”; Charles Baudelaire, que disse: “Minha juventude não passou de uma tempestade tenebrosa, espiada de vez em quando por raios de sol brilhante”; e Arthur Rimbaud, que registrou: “Só eu tenho a chave para este desfile selvagem”.
Colaborou Sabrina Pessoa