Carolina Herrera doa 10% das vendas de bolsas para a Cruz Vermelha
A grife fundada pela estilista venezuelana anunciou, neste mês, o projeto Heart for Hope como resposta à pandemia de Covid-19
atualizado
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A grife Carolina Herrera criou nova ação solidária para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. A partir deste mês, parte do valor de cada bolsa vendida – 10% – será destinada à rede humanitária da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. A iniciativa, batizada de Heart for Hope (Coração pela esperança), vale para bolsas e acessórios da marca vendidos até o dia 31 de dezembro. É o “artesanato a serviço daqueles que precisam”, destaca a label.
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Projeto Heart for Hope
Esta é a primeira vez que a grife está promovendo uma ação envolvendo a receita obtida com acessórios. O programa é capitaneado pela própria fundadora da label, pela filha Carolina Adriana e pelo diretor criativo da grife, o norte-americano Wes Gordon, que assumiu oficialmente o cargo em 2018.
“Saber que nosso ofício pode trazer alegria e esperança ao coração das pessoas em todo o mundo é a melhor recompensa com a qual poderíamos sonhar”, comentou o estilista em declaração oficial. “Podemos estar em tempos sombrios agora, mas sairemos juntos disso. Nosso dever é continuar fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para trazer esperança, bondade e positividade, e compartilhar essa luz sempre que possível.”
A ação vale tanto para bolsas e acessórios compradas on-line como para os exemplares adquiridos em lojas físicas. “Nossas bolsas sempre contaram uma história e queremos que contem esta também. O seu valor é único e nós queremos partilhá-lo”, informa o comunicado oficial.
Segundo a marca, a ação considera a situação extraordinária, transformando seus acessórios em “esperança em defesa dos mais desfavorecidos”. Inclua nisso bolsas como Bimba, Rubato, Duke, Matryoshka e outros must haves, como os modelos Lipstick, Victoria, Metropolitan, Andy, Vendome, entre outras.
Ações sociais
Não é a primeira vez que a grife Carolina Herrera promove algum tipo de ação durante a pandemia de Covid-19. Anteriormente, a label se prontificou a fabricar máscaras e aventais para ajudar no enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, a etiqueta já trabalhou outros tipos de ações sociais no passado. A estilista e fundadora da marca declarou que a busca pela “alegria de viver” é algo que a etiqueta está procurando mais do que nunca agora.
Ao site El Español, Carolina Adriana Herrera disse que existe a possibilidade de a ação Heart for Hope se prolongar após o dia 31 de dezembro. “O projeto nasceu com a vocação de continuidade e, em etapas sucessivas, gostaríamos de continuar encontrando e colaborando com mais organizações com as quais também compartilhamos valores”, contou.
Cruz Vermelha e Crescente Vermelho
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) surgiu em 1863, na Suíça, como uma organização humanitária e independente, financiada por doações. Atua em serviços vitais, como o socorro às vítimas de violência armada, prestando proteção e assistência.
Nos países muçulmanos, usa-se a denominação Crescente Vermelho para se referir à Cruz Vermelha. O símbolo da lua crescente remete ao islamismo, enquanto a cruz está relacionada ao cristianismo, embora a organização não seja religiosa.
Maior rede humanitária do mundo, o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho foi fundado pelo CICV e atua em todos os países do globo. Seu objetivo é proteger a vida, a saúde, e aliviar o sofrimento das pessoas, principalmente diante de conflitos de guerra e emergências, como desastres ambientais.
Colaborou Hebert Madeira