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Campanha de igualdade de gênero da Gucci chega ao Brasil

Pela primeira vez, a iniciativa criada em 2013 vai apoiar instituições brasileiras que trabalham o protagonismo feminino

atualizado

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Reprodução/Instagram/@gucci
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1 de 1 gucci_49678896_1403308166476858_822702646981931073_n - Foto: Reprodução/Instagram/@gucci

A Gucci anunciou os próximos passos da campanha Chime for Change (Sinal de Mudança, em português), que luta pela igualdade de gênero. Em 2013, a grife italiana se uniu a Beyoncé e Salma Hayek para criar a ação. Desde então, apoiou centenas de projetos e beneficiou mais de meio milhão de mulheres. Neste mês, a grife anunciou a chegada da novidade ao Brasil.

A ONU Mulheres Brasil e o Fundo Elas estão entre as seis entidades ao redor do mundo que receberão apoio nesta etapa. A intenção é empoderar a próxima geração de líderes mulheres, na luta por um mundo mais igual.

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A participação feminina na política brasileira – principalmente das mulheres indígenas e negras, que enfrentam barreiras ainda maiores quando se trata de representação – é uma das prioridades da ONU Mulheres. Com a parceria, a Chime for Change vai trabalhar em prol de ações e mecanismos legais que possam melhorar o cenário já nas eleições municipais de 2020.

Para isso, vai realizar duas reuniões com líderes políticas e ativistas, com objetivo de criar estratégias para aumentar a paridade democrática, acabar com a violência contra as mulheres e promover a integração feminina em diversos setores da sociedade.

Com o Fundo Elas, o foco é a promoção da liderança e dos direitos femininos. Dessa forma, a iniciativa mobilizará recursos para as propostas apoiadas pela instituição. Também trabalhará tópicos como racismo, saúde, direitos reprodutivos e sustentabilidade. A fundação Global Fund for Women irá colaborar com a causa.

Reprodução/Chime for Change
A campanha Chime for Change vai apoiar instituições que lutam pela igualdade de gênero no Brasil

 

Reprodução/Chime for Change
A lista de seis entidades inclui a ONU Mulheres Brasil e o Fundo Elas

 

Reprodução/Chime for Change
Desde 2013, a campanha apoia projetos ao redor do mundo

 

A Chime for Change foi criada com base no incentivo à educação, saúde e justiça. A iniciativa promove a igualdade de gênero ao redor do mundo de forma inovadora, em parceria com a Kering Foundation, Facebook, Hearst Magazines e a organização Global Citizen.

“Todos nós temos o poder de usar nossas vozes para apoiar aquilo em que acreditamos. O destemor desta geração em se expressar me dá esperança de que um futuro de liberdade e igualdade é possível”, disse o diretor criativo da grife, Alessando Michele, sobre a proposta.

Em seis anos de existência, o projeto ajudou mais de 425 projetos sem fins lucrativos, reunindo 156 parceiros em 89 países. Nesse período, mais de 570 mil garotas e mulheres foram beneficiadas, bem como 3 milhões de famílias e pessoas em comunidades.

Samuel Keyte/Divulgação/Gucci
Nova identidade visual da campanha, em Londres

 

Reprodução/Instagram/@chimeforchange
A nova arte da campanha é assinada pela italiana MP5

 

A nova identidade visual da campanha é assinada pela artista visual italiana MP5 e foi parar nas ruas de Hong Kong, Londres, Milão, Nova York e Taiwan. A arte mostra duas figuras humanas sem gênero definido, lado a lado, cobertas pelo símbolo de igualdade.

Também com direção artística da MP5 e edição de Adam Eli, a grife publicou a primeira edição do zine Chime. Com ênfase na autoexpressão, o trabalho traz, entre as colaborações, a modelo intersexual Hanne Gaby Odiely e um poema sobre Joana D’Arc. A publicação será vendida em lojas selecionadas ao redor do mundo, na bookstore da Gucci em Nova York e no Gucci Garden, em Florença.

Reprodução/Instagram/@gucci
Páginas do zine Chime

 

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A publicação terá reflexões sobre autoexpressão

 

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A nova etapa da campanha traz também o curta The Future is Fluid

 

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O filme de Jade Jackman traz depoimentos de 13 jovens

 

A nova fase da campanha incluiu a estreia do curta-metragem The Future is Fluid (O Futuro é Fluido, em português) no Festival de Sundance, no início desta semana. Dirigido pela inglesa Jade Jackman, o filme aborda o significado de gênero para a geração Z ao redor do mundo.

A obra documenta os depoimentos de 13 jovens entre 15 e 25 anos – uma delas é a artista Gabe Passareli, mulher trans negra de 23 anos e moradora do Rio de Janeiro. Ela é irmã da estudante Matheusa, morta por traficantes em 2018.

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Colaborou Hebert Madeira

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