O mercado de segunda mão cresceu exponencialmente nos últimos anos. Atualmente, no Brasil, há cerca de 120 mil negócios ativos que fazem parte do segmento de revendas, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Nesse ramo, um nicho específico tem conquistado fashionistas: o da curadoria vintage. Para quem busca peças antigas, repletas de história e muitas vezes exclusivas, os brechós são o destino certo. A coluna separou cinco opções que vendem on-line.

Vem conferir!

Metrópolis

Fundado em 2018 por Nathalia Fernanda e Vanessa Oliveira, o Metrópolis tem um espaço físico na República, em São Paulo, mas também vende via e-commerce, com entregas para todo o Brasil. O foco total é o garimpo de itens vintage, de marcas como Dior e Burberry.

No repertório, estão peças de diferentes países. “Como trabalhamos com segunda mão, destacamos peças únicas mais diferenciadas, que não encontramos em qualquer lugar. Sempre trazemos peças bordadas à mão, pedrarias, tapeçarias, grifes”, destaca Vanessa.

Vó Judith Brechó

Com mais de 20 anos de história, o Vó Judith Brechó nasceu em São Paulo. Além do espaço físico, em Perdizes, os clientes podem fazer pedidos pelo Instagram. Aparecida Siomne e Jorge Luiz comandam o negócio.

Peças de vestuário, calçados e acessórios integram o catálogo. Por lá, é possível encontrar produtos de etiquetas como Louis Vuitton, Prada, Gucci, Fendi e Versace, entre outras. Peças estampadas são destaque.

Cave Garimpo

Desde 2016, o Cave Garimpo atua no centro de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Idealizada por Ana Eisbär, a empresa também vende pelo site oficial.

A curadoria vintage contempla principalmente jaquetas dos anos 1980 e 1990, garimpadas em países da Europa, assim como nos Estados Unidos e no Canadá. Na lista de marcas, estão Nike, Vans, The North Face, Tommy Hilfiger, Champion e Fila.

Boca Vintage

O atendimento do Boca Vintage funciona pelo Instagram. Fundado em Santa Catarina por Bibiana Guerreiro, o brechó tem vestidos, blusas, casacos, calças e até bolsas que são relíquias dos anos 1920.

“Vendo algumas grifes, mas o foco é sempre o vintage. Temos peças de todas as décadas e algumas de fabricação atual com o estilo retrô”, explica a fundadora.

Brechó no Fundinho

O Brechó no Fundinho tem mais de seis anos de trajetória, sob curadoria de Yasmin Estevam. O negócio começou e segue no Instagram, mas o atendimento também é feito na República, no centro de São Paulo. Na rede social, os produtos vintage são exibidos por meio de editoriais conceituais.

A empresa tem como pilar o garimpo consciente. “Nossas peças são coletadas pelo Brasil inteiro, exclusivamente por meio dos nossos fornecedores que tem compromisso de retirar essas peças do meio ambiente”, aponta a organizadora.

Mercado de segunda mão

O mercado global de segunda mão deve duplicar até 2027, atingindo US$ 350 bilhões, segundo relatório deste ano da plataforma de revendas ThredUp. No segmento, a revenda on-line é o setor de expansão mais rápida; estima-se um crescimento de 21% ao ano, em média, nos próximos cinco anos.