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Brechó: entenda por que o consumo de Adriane Galisteu não é ruim

Recentemente, o empresário Roberto Justus, ex-marido da apresentadora, causou alvoroço ao fazer declaração controversa sobre peças de brechó

atualizado

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Mauricio Santana/Getty Images
Na imagem com cor, uma mulher loira sorrindo com pessoas em volta -Metrópoles
1 de 1 Na imagem com cor, uma mulher loira sorrindo com pessoas em volta -Metrópoles - Foto: Mauricio Santana/Getty Images

Durante uma entrevista ao podcast Bagaceira Chique nesta semana, o empresário Roberto Justus mencionou que um dos motivos do término de seu relacionamento com a apresentadora Adriane Galisteu foi o fato dela usar roupas de brechó. A fala, em tom de crítica, rendeu comentários na web e até uma resposta irônica da apresentadora. Mas, afinal, comprar roupas de segunda mão é ruim?

Vem entender!

Giphy/Reprodução

Moda circular

A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo. Como uma solução sustentável, o consumo de roupas mudou, e a compra de peças em brechós tem se tornado uma prática cada vez mais popular.

Entretanto, é preciso considerar que, durante a pandemia de coronavírus, o gasto on-line aumentou bastante. Um reflexo disso foi a viralização da Shein, marca varejista chinesa reconhecida mundialmente pelo formato fast fashion. Bombada no Tiktok, a empresa é conhecida pelo baixo custo das roupas, principal atrativo entre os consumidores. O público enxerga a loja como uma forma acessível de conseguir estar dentro das tendências.

Mas, da mesma forma que a compra excessiva de roupas virou trend, as idas aos brechós também. A mudança comportamental em relação ao estilo e ao consumo é nítida: peças seminovas e vintage são prioridades entre os jovens. Então, ir ao brechó nunca esteve tão na moda.

De acordo com um estudo de 2022 da plataforma de revendas ThredUp, o segmento de revendas tem expectativa de crescimento de 127% até 2026. Estima-se que o mercado de segunda mão dos Estados Unidos, por exemplo, atinja US$ 82 bilhões no período.

Mulher branca e jovem, de cabelo castanho liso amarrado, olha araras de roupas em um crechó. Ela usa uma regata branca e um óculos escuro preto. - Metrópoles
A prática está alinhada a vários assuntos atuais na moda

 

Araras de loja com peças coloridas
Ao escolher comprar em brechós, a sociedade contribui para um futuro mais sustentável e fashion

 

Três pessoas em frente a brecho
Peças exclusivas para montar um look autêntico também são uma vantagem

 

Na imagem com cor, uma mulher negra de cabelos cacheados em frente a uma arara de roupa - Metrópoles
Cada peça conta uma história única

 

Estilo econômico

Além dos brechós oferecerem uma ampla variedade de peças, permitindo que cada pessoa encontre nelas o seu estilo de forma original e sustentável, comprar roupas nesses locais também é uma opção acessível para quem busca qualidade sem gastar uma fortuna. Neles, é possível, inclusive, encontrar peças de grifes por preços muito mais em conta do que nas lojas convencionais.

Para quem busca um guarda-roupa único e autêntico, encontrar “tesouros” escondidos em meio às opções disponíveis nos brechós é uma experiência singular. A jornada do consumidor muda completamente com o universo de possibilidades, que foge dos padrões impostos pela moda convencional.

roupas em arara
A geração Z tem tido um hábito maior de consumir peças de brechó

 

Homem usando calça e blazer de alfaiataria
Alguns brechós são focados em peças antigas

 

Bolsa de marca espalhadas pelo chão - Metrópoles
Quem quer esbanjar sem gastar tanto deve procurar brechós de luxo

 

Produtos de moda em um brechó
Apostar em brechós e bazares é dar uma segunda vida às roupas

 

Comprar roupas em brechós ultrapassa a simples escolha de consumo: o ato engloba pontos cruciais para um mundo mais evoluído e consciente. Exclusividade, acessibilidade e sustentabilidades são os pilares da prática.

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