Brechó: entenda por que o consumo de Adriane Galisteu não é ruim
Recentemente, o empresário Roberto Justus, ex-marido da apresentadora, causou alvoroço ao fazer declaração controversa sobre peças de brechó
atualizado
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Durante uma entrevista ao podcast Bagaceira Chique nesta semana, o empresário Roberto Justus mencionou que um dos motivos do término de seu relacionamento com a apresentadora Adriane Galisteu foi o fato dela usar roupas de brechó. A fala, em tom de crítica, rendeu comentários na web e até uma resposta irônica da apresentadora. Mas, afinal, comprar roupas de segunda mão é ruim?
Vem entender!
Moda circular
A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo. Como uma solução sustentável, o consumo de roupas mudou, e a compra de peças em brechós tem se tornado uma prática cada vez mais popular.
Entretanto, é preciso considerar que, durante a pandemia de coronavírus, o gasto on-line aumentou bastante. Um reflexo disso foi a viralização da Shein, marca varejista chinesa reconhecida mundialmente pelo formato fast fashion. Bombada no Tiktok, a empresa é conhecida pelo baixo custo das roupas, principal atrativo entre os consumidores. O público enxerga a loja como uma forma acessível de conseguir estar dentro das tendências.
Mas, da mesma forma que a compra excessiva de roupas virou trend, as idas aos brechós também. A mudança comportamental em relação ao estilo e ao consumo é nítida: peças seminovas e vintage são prioridades entre os jovens. Então, ir ao brechó nunca esteve tão na moda.
De acordo com um estudo de 2022 da plataforma de revendas ThredUp, o segmento de revendas tem expectativa de crescimento de 127% até 2026. Estima-se que o mercado de segunda mão dos Estados Unidos, por exemplo, atinja US$ 82 bilhões no período.
Estilo econômico
Além dos brechós oferecerem uma ampla variedade de peças, permitindo que cada pessoa encontre nelas o seu estilo de forma original e sustentável, comprar roupas nesses locais também é uma opção acessível para quem busca qualidade sem gastar uma fortuna. Neles, é possível, inclusive, encontrar peças de grifes por preços muito mais em conta do que nas lojas convencionais.
Para quem busca um guarda-roupa único e autêntico, encontrar “tesouros” escondidos em meio às opções disponíveis nos brechós é uma experiência singular. A jornada do consumidor muda completamente com o universo de possibilidades, que foge dos padrões impostos pela moda convencional.
Comprar roupas em brechós ultrapassa a simples escolha de consumo: o ato engloba pontos cruciais para um mundo mais evoluído e consciente. Exclusividade, acessibilidade e sustentabilidades são os pilares da prática.