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Brasília Trends tem potencial para ocupar lacuna deixada pelo CFW

Segunda edição do projeto reparou problemas que prejudicaram sua estreia, mas um local adequado ainda é necessário para o evento decolar

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Na imagem com cor, muheres desfilando no Brasília Trends Fashion Week - Metrópoles
1 de 1 Na imagem com cor, muheres desfilando no Brasília Trends Fashion Week - Metrópoles - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

O Brasília Trends chegou ao mercado local em novembro de 2018 com uma programação imponente e a promessa de ocupar a lacuna deixada pelo Capital Fashion Week, evento responsável por fomentar a moda brasiliense entre 2004 e 2015. No entanto, diversos atrasos e problemas na organização prejudicaram a estreia do projeto. Desde então uma certa insegurança pairava sobre os fashionistas da cidade, que já não tinham certeza sobre o potencial da semana de moda. Porém a segunda edição da iniciativa mostrou que suas organizadoras estão preparadas para corrigir qualquer percalço que surja no caminho.

Vem conferir os pontos altos do Brasília Trends 2019 comigo!

Do dia 28 de novembro até o último domingo (01/12/2019), o Centro de Dança Cultural do Distrito Federal recebeu a segunda edição do Brasília Trends. Com uma extensa lista de talk shows, oficinas e desfiles, a semana de moda mostrou que veio para ficar sanando os principais problemas de sua estreia. Diferente do ano passado, todos os 34 desfiles da programação aberta começaram no horário divulgado, graças a um intervalo maior entre os blocos de shows.

“Eu estou tão emocionada. Sempre parto do princípio de que aprendemos com os erros. É muito bom ver que conseguimos consertar os problemas da primeira edição. Os atrasos, realmente, nos prejudicaram no ano passado, mas agora fizemos questão de deixar claro ao produtor de backstage que não iríamos permitir isso, porque é uma falta de respeito com o público”, revelou Bernardeth Martins, uma das organizadoras, ao final da última noite de desfiles.

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Bernardeth Martins se emocionou ao ver que conseguiu consertar os erros do ano passado

 

O espaçamento na programação, inclusive, remediou outra falha cometida em 2018: a mudança na beleza das modelos. Na primeira edição do Brasília Trends, o estilista cearense Ivanildo Nunes cancelou sua apresentação por não ter o cabelo e maquiagem desejados nas componentes de seu casting. Com o intervalo entre os blocos, a equipe responsável conseguiu trabalhar o visual das manequins sem contratempos.

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Com um maior espaçamento entre os desfiles, equipe pôde trabalhar melhor a beleza do casting

 

Outro aspecto positivo foi a presença de uma passarela na sala de desfiles, montada em um estúdio de ensaios do Centro de Dança. É possível notar que houve mais preocupação com o palco das apresentações de moda, ainda que os fotógrafos apontem algumas deficiências na iluminação. “Essa luz poderia ser mais quente”, pontuou um dos profissionais.

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Sala de desfiles montada no Centro de Dança

 

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À noite, a passarela ganhava o brilho das pequenas lâmpadas de LED

 

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Espaço comportou 400 pessoas por apresentação

 

Mantendo a veia inclusiva do evento, a diversidade foi trabalhada, também, fora da passarela. Além do elenco majoritariamente negro, com presença de profissionais plus size, índios e pessoas com deficiência, o staff contou com recepcionistas transexuais e pessoas com síndrome de Down.

“A inclusão foi muito maior do que no ano passado e nosso objetivo é que isso seja cada vez mais presente. Estamos conseguindo provar que é possível, sim, levantar a bandeira da diversidade na moda. Isso, para mim, é o mais importante”, salientou Bernardeth.

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Casting do Brasília Trends 2019 contou com várias modelos negras

 

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Pessoas com deficiência também participaram dos desfiles

 

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Bem como crianças com síndrome de Down

 

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Modelos plus size foram destaques no projeto

 

A programação também foi pensada para melhor atender os frequentadores e lojistas.

“Ano passado, competimos entre nós, porque haviam palestras e o salão de negócios na hora dos desfiles. As pessoas acabavam privilegiando a passarela, deixando os talk shows de lado. Além disso, os lojistas não conseguiam ver as atrações, porque estavam sempre nos estandes. Isso deixou muita gente frustrada. Nesta edição, levamos as atividades capacitadoras para o salão de business antes dos shows. Dessa forma, todos puderam curtir a programação completa”, diz a empresária.

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Programação foi repensada para que todos pudessem curti-la

 

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Novo formato permitiu maior interação com as demais partes da iniciativa

 

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Palestras e talk shows foram feitos no salão de negócios

 

O local do evento, contudo, ficou pequeno para sua proporção, como disse a deputada Celina Leão no lançamento da edição. Com exceção da sala de desfiles, as dependências eram apertadas e quentes, mas Lorraine Bonadio e Bernardeth Martins, as organizadoras do projeto, já estão em busca de uma nova casa para a iniciativa.

“Na primeira edição, tivemos várias críticas, porém, conseguimos consertar a maioria delas. Neste ano, a única coisa que escutamos é que o lugar está pequeno. Vamos dar um jeito nisso também. Somos muito gratas às secretarias de Cultura e Turismo, que nos cederam o local, mas até eles já identificaram que precisamos de mais espaço. No ano passado, fizemos algo grandioso, mas sem acessibilidade. Aqui tem acesso, mas o local é pequeno. Na próxima,  acharemos o lugar ideal”, afirmou Bernardeth.

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Centro de dança ficou pequeno para o evento

 

Para a organizadora, o balanço final da segunda edição da semana de moda se traduz por um comentário feito pelo designer mineiro Ronaldo Silvestre.

“Ele disse que estava impressionado com a evolução do evento, agora padrão Milão. Escutar isso de um dos 10 melhores estilistas do Brasil é uma satisfação absurda. Ele tinha vários compromissos fora, mas preferiu vir para cá”, garantiu à coluna.

Questionada sobre a possibilidade de ocupar o lugar do Capital Fashion Week, Bernardeth diz que essa não é uma de suas pretensões, pelo menos por enquanto.

“O CFW teve seu momento e importância, chegando a ser a terceira maior semana de moda do Brasil. É um marco da moda de Brasília. Claro que almejamos chegar nesse patamar, mas estamos apenas começando. O que nós queremos é não deixar um vácuo no mercado local, por que, embora tenhamos eventos pontuais, não contávamos com uma semana onde se discute o que é produzido aqui. Isso é essencial para os empresários locais.”

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Bernardeth e Lorraine, as organizadoras do Brasília Trends

 

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O influenciador Thiago Malva também ajudou nas mudanças em relação à edição passada

 

Para o próximo ano, as idealizadoras do projeto reservam muitas surpresas, mas antes o foco é no concurso Estilista Destaque, lançado durante a segunda edição do Brasília Trends.

Até o dia 15/12/2019, as marcas com CNPJ do DF que desfilaram no evento podem enviar um projeto de coleção com 10 looks para a organização da semana de moda.

O designer responsável pelo melhor trabalho poderá mostrá-lo em uma fashion week da Nicarágua, com tudo pago. “Queremos provar para o mundo que o DF tem marcas fantásticas. Queremos incentivar os estilistas que pertencem ao nosso time”, explica Bernardeth.

A coluna prestigiou todos os dias da segunda edição do Brasília Trends e elenca os melhores desfiles que passaram pela semana de moda brasiliense.

Confira:

Desfile de abertura

Para o lançamento oficial da programação de 2019, o Brasília Trends organizou um desfile coletivo com peças das 36 marcas que participaram desta edição.

Com o tema Paz, o produtor Pedro Abdalla montou uma sequência de 30 looks adultos e infantis norteados pela cor branca, dando um gostinho do que viria por aí. “A palavra paz nos remete a tudo o que queremos trazer para a moda de Brasília: harmonia, respeito e união. Juntamos esse conceito ao talento e à pluralidade do mercado local, em uma perfeita conexão”, explicou Lorraine Bonadio, uma das organizadoras do Brasília Trends.

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Desfile de abertura começou com looks infantis

 

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A cor branca norteou toda a apresentação

 

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O tema do compilado foi a paz

 

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O produtor Pedro Abdalla assinou o styling

 

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Segundo Lorraine Bonadio, o intuito foi unir tudo o que as organizadoras querem trazer para a moda de Brasília: harmonia, respeito e união

 

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Desfile contou com peças das 36 marcas que desfilaram na edição

 

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Ao todo, 30 modelos participaram da abertura

 

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Show serviu como um preview da programação

 

Guajajara Fashion Show

A escola de moda e negócios Fashion Campus produziu, em seu ateliê, uma coleção feita em parceria com a tribo indígena Guajajara. Os looks do compilado foram criados com conceitos sustentáveis, privilegiando o uso de fibras naturais, cortes zero waste (sem resíduos) e modelagens sem gênero, desenvolvidas por um dos alunos da instituição, o designer Diego Rocha, e o projeto Fábrica Social, que tem como meta impulsionar a geração de emprego, trabalho e renda a pessoas em vulnerabilidade social.

Todas as peças foram pintadas à mão por Glauciane e Nathaly, da Aldeia Cachoeira Yhypu-uhu, do município do Barra do Corda, Maranhão. Os grafismos e padrões indígenas assinados por elas protagonizaram o trabalho com pegada étnica.

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O Guajajara Fashion Show foi uma iniciativa do Fashion Campus

 

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O aluno Diego Rocha participou ativamente do processo

 

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Todas as peças foram pintadas à mão por Glauciane e Nathaly, da Aldeia Cachoeira Yhypu-uhu

 

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Compilado foi criado com conceitos sustentáveis, privilegiando o uso de fibras naturais

 

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Modelagens sem gênero e cortes com pouco desperdício guiaram a execução do trabalho

 

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Tendências como os recortes circulares surgiram em peças pontuais

 

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A pegada fetichista das criações de Diego Rocha também tiveram lugar

 

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Coleção também teve participação do projeto Fábrica Social, que tem como meta impulsionar a geração de emprego, trabalho e renda a pessoas em vulnerabilidade social

 

Jacobina

De volta ao lineup do Brasília Trends, após uma coleção focada no street style, a marca goiana Jacobina fez um dos maiores desfiles da edição, com 22 looks.

Norteada pelos contrapontos de texturas, padrões e formas, a etiqueta de Raphael Aquino investiu na assimetria, tecidos brilhosos, animal print e na alfaiataria, aqui vista em formato desconstruído. Os shapes esportivos, os plissados e o jeans também tiveram sua participação em produções pontuais.

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Raphael Aquino brincou com contraste de estampas e texturas

 

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A alfaiataria desconstruída, usada nesse blazer reinterpretado, também foi destaque

 

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Falando de um estilista de Goiânia, o jeans não poderia faltar

 

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As mangas amplas, tendência da temporada, ganharam pegada esportiva com elásticos reguladores

 

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Composição assimétrica regida pelo animal print

 

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Vestido longo foi finalizado com colete de vinil

 

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Mais um blazer desconstruído da Jacobina

 

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Marca fechou seu desfile com essa peça transparente

 

Osneyda Caro

Em sua primeira apresentação no Brasil, a nicaraguense Osneyda Caro uniu a Belle Époque, forte tendência da temporada internacional de primavera/verão 2020, à pegada latina de seu país de origem. As mangas amplas do final do século 19 foram combinadas às saias justas com babados e fendas, até os anos 1980 passarem a dominar a coleção, toda executada nas cores preta e branca.

Tecidos estruturados reproduziram os grandes ombros do período, também lembrado pelos pepluns, poás e o look de paetês que fechou a apresentação.

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A nicaraguense Osneyda Caro uniu a Belle Époque, forte tendência da temporada internacional de primavera/verão 2020, à pegada latina de seu país de origem

 

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Coleção foi toda em preto e branco

 

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Ar tradicionalista dos babados e mangas bufantes foi contraposto com a sensualidade da saia com fenda

 

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Mais volumes e babados neste look

 

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Os anos 1980 entraram em cena com os ombros marcados

 

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Poás e pepluns também remeteram à década

 

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Coleção teve bastante movimento

 

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Visual de paetês fechou o desfile

 

Biena

Investindo nas modelagens confortáveis dos kaftans e quimonos, a brasiliense Biena reafirmou seu amor por criações fluidas e estampas vibrantes que estrelam as coleções da etiqueta. Para o novo trabalho, a label se inspirou nos mosaicos para criar padrões simétricos com pegada artsy.

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A brasiliense Biena levou seus quimonos e kaftans ao Brasília Trends

 

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Peças ganharam estampas vívidas

 

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Os mosaicos nortearam o compilado

 

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Simetria marcou os padrões usados

 

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Estilista deu toque urbano às criações

 

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Etiqueta reafirmou seu amor pela fluidez

 

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Tecidos cintilantes deram brilho aos looks

 

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Laços e golas deram novas possibilidades aos quimonos

 

Ronaldo Silvestre

O mineiro Ronaldo Silvestre foi outra figura presente na segunda edição do Brasília Trends. Dando prosseguimento ao desenvolvimento sustentável, transformação social e empoderamento feminino inseridos em sua marca, o estilista voltou às passarelas brasilienses com uma coleção norteada pelas transparências, acabamentos felpudos e manipulações de viés.

Protagonizado por tons neutros, o compilado ainda flertou com tons terrosos e reinterpretações de jeans.

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Ronaldo Silvestre usou tecidos desfiados para imitar pele

 

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Designer mineiro usou macacões de renda como base para sua alfaiataria

 

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Outra fake fur de Ronaldo

 

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Estilista brincou com manipulação de viés

 

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Recortes circulares foram unidos para dar vida a este vestido

 

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Ronaldo é conhecido por sua pegada sustentável

 

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Ele atende um projeto social e reaproveita restos de tecido para criar suas roupas

 

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Designer criou texturas bem interessantes nesta coleção

 

Nágela Maria

A moda festa de Brasília costuma seguir uma linha mais tradicional, mas a veterana Nágela Maria mostrou que está antenada com as evoluções do segmento de noivas. Ao som de Like a Virgin, uma sequência de looks brancos mostraram a tendência das calças e macacões no altar, assimetria, transparências, plissados, plumas e, como não poderia faltar, bordados e aplicações de pedrarias.

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Antenada com o mercado internacional, Nágela apresentou noivas de macacão

 

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Veterana investiu em criações leves

 

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Mais movimento neste conjunto

 

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A transparência foi amplamente utilizada

 

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Plumas e rendas deram textura à parte de cima desta produção

 

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Croppeds modernizaram o compilado

 

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Modelo curto e estruturado

 

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Peça que fechou a apresentação

 

Porão 40

Muitos profissionais do segmento fashion não são a favor da inclusão de multimarcas nas semanas de moda, mas a Porão 40 mostrou que é possível usar a plataforma para valorizar um mix de produtos coeso. O vídeo exibido antes do desfile foi um erro, pois não fez jus ao belo desfile que viria a seguir, mas, ao colocar o compilado na passarela, a marca salientou que está a par das maiores tendências do street style. Destaque para os vestidos de festas, feitos com cristais que reluziam muito mais do que os comuns.

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Embora multimarcas, Porão 40 apresentou desfile coeso

 

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Cristais e tons metalizados guiaram o show

 

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Camisa de organza com laço na gola

 

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Mais cristais no acabamento deste conjunto de festa

 

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Vestido transparente ganhou aplicações de lantejoulas

 

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O lurex também foi usado para dar brilho às produções

 

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Desfile foi fechado com pegada setentista

 

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Loja confirmou o apelo dos paetês para a próxima temporada

 

Égalité

Em julho, noticiamos a criação da loja Égalité, projeto colaborativo cedido pelo grupo Mulheres do Brasil e pelo Venâncio Shopping a seis estilistas africanos refugiados em Brasília. Na segunda edição do Brasília Trends, mais um capítulo dessa bela parceria ganhou vida na passarela do evento.

A segunda coleção desenvolvida por Dja Franck Lagbre, Isabel e Saturnina da Costa, Akou Avogtnon, Rose Somyalo Pissang, Lucie Atumesa Nsimba e Gladys Edem voltou a mostrar a exuberância das estampas africanas, aqui trabalhadas em alfaiataria e vestidos cheios de movimento e sensualidade. Ao final do desfile, uma banda de Gana finalizou a apresentação com chave de ouro, em uma festa que tomou todos os recintos do Centro de Dança.

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A loja Égalité apresentou sua segunda coleção no evento

 

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Loja colaborativa é formada por seis estilistas africanos refugiados em Brasília

 

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Marca explora as estampas coloridas do continente

 

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Grupo adequa os padrões vívidos às modelagens brasileiras

 

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Mangas amplas também na Égalité

 

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Vestido com comprimento mule

 

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Alfaiataria foi bem trabalhada na coleção

 

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Vestido assimétrico que fechou a apresentação

 

Além de melhorar a organização do evento, o maior espaço entre os blocos de desfiles ainda permitiu que a coluna conferisse a movimentação no backstage do Brasília Trends.

Confira alguns cliques feitos pelo fotógrafo Vinicius Santa Rosa:

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Colaborou Danillo Costa

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