Brasília ganha multimarcas on-line com preços acessíveis
Conforme manda a cartilha do consumo consciente, e-commerce da empresária Camila Vellasco é focado em peças atemporais
atualizado
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A partir da próxima quarta-feira (3/4), as mulheres de Brasília têm mais uma opção na hora de comprar roupas para o dia a dia. A empresária Camila Vellasco, conhecida pelo projeto Moda no Jardim, lança uma multimarcas on-line, focada em peças com preços mais acessíveis.
A Envoga oferecerá itens básicos, práticos e confortáveis, que podem ser usados em todas as estações do ano, independentemente das tendências.
Vem saber mais comigo!
O nome do novo e-commerce é uma abreviação do termo “em voga”, que remete àquilo que está na moda – e, para a idealizadora da empresa, nada está mais em alta do que a responsabilidade social.
O conceito da marca é atrelado à ideia de que o cliente não precisa comprar uma nova coleção a cada temporada, algo difícil nos dias de hoje. “Se fala muito de consumo consciente e peças-chave, mas não é tão fácil praticar isso quando você chega em uma loja de departamento e só encontra tendências”, ressalta Camila.
A empresária decidiu tocar o e-commerce depois de observar deficiência no mercado local, pois não encontrava boas opções com preço justo. “Quando eu procurava roupas mais básicas, para trabalho ou ocasiões cotidianas, sempre me frustrava. Foi quando tive a ideia de ir atrás de marcas bacanas e com valor praticável para montar uma loja on-line”, relata.
Prestes a lançar a Envoga, Camila acerta os últimos detalhes da inauguração de seu e-commerce. A brasiliense tirou um tempinho para nos contar um pouco mais sobre sua carreira e o novo projeto. Confira:
Como começou sua relação com a moda?
Moda sempre foi algo que me interessou. Quando eu estava fazendo faculdade de jornalismo, passei a estudar um pouco mais sobre o mercado e resolvi ingressar paralelamente no curso de design de moda e descobri uma nova paixão.
E você parou por aí ou continuou a estudar mais sobre o segmento?
Fiz um curso de Fashion Business do Instituto Marangoni, na Itália, mas, chegando aqui, não encontrei mercado para atuar, então parti para o lado do marketing. Há cinco anos, me uni a duas amigas, que também trabalhavam na área, e resolvemos criar o projeto Moda no Jardim, um brechó itinerante.
Nessa época, a gente ainda não tinha o que chamamos de consumo consciente. O consumidor local abraçou a ideia?
Esse debate estava apenas começando. Inclusive, várias marcas menores não tinham espaço para expor seus produtos, então decidimos receber, também, esses pequenos produtores. As brasilienses aceitaram bem a ideia. Fizemos algumas edições, mas cada uma decidiu seguir rumo diferente.
E como o consumo on-line surgiu na equação?
Era outro fenômeno que começou naquela época. Sempre gostei de comprar on-line, contudo, tinha dificuldades em achar peças com qualidade e preços acessíveis. Quando eu procurava roupas mais básicas, para trabalho ou ocasiões cotidianas, sempre me frustrava. Foi quando tive a ideia de procurar marcas bacanas e com valor praticável para montar uma loja on-line.
Como você definiu as marcas e o estilo que serão vendidos na loja?
Procurei nas principais capitais do Brasil, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Inicialmente, fiz um mapa de coleção, onde defini a quantidade de peças e o mood que eu queria trabalhar. Por estarmos entrando no outono, optei por uma cartela mais neutra, com tons terrosos. Fui atrás de roupas que agradem a todas as faixas etárias, mas, acima de tudo, que tenham qualidade.
Por buscar bons preços, você acaba concorrendo com as lojas de departamentos. Como pretende atrair o público que consome nesse tipo de estabelecimento?
É possível encontrar roupas versáteis em lojas de departamentos, mas você usa duas vezes e a peça está danificada. Fora a questão das tendências rápidas, que logo tornam as peças datadas e batidas. Trabalho com opções mais clássicas e elegantes, com um toque de modernidade.
Quais são as marcas que você trabalha?
Atualmente, são 10 etiquetas novas no mercado com uma produção restrita.
Dentre essas etiquetas, tem alguma de Brasília?
Por enquanto não, mas estou à procura. As marcas daqui, que oferecem qualidade, geralmente já possuem ponto físico, o que aumenta o preço das peças.
Muitas pessoas têm certa resistência a comprar on-line porque não é possível experimentar as peças. Como pretende driblar isso?
Quero fazer um evento a cada troca de coleção e planejo um showroom para que as clientes tenham contato com as roupas e possam ter experiências diferenciadas, mas sempre incentivando o consumo pela internet.
O lançamento oficial da Envoga é no dia 3 de abril, mas já é possível garantir os produtos pelo site da multimarcas.
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Colaborou Danillo Costa