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“Bolsas de valores”: brechó de luxo Jords se destaca pela curadoria

A empresa criada por Jordana Di Paula se tornou referência no segmento, com direito a itens raros

atualizado

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Lucas Graciano/Brechó Jords/Divulgação
Mulher sentada no sofá com terno branco
1 de 1 Mulher sentada no sofá com terno branco - Foto: Lucas Graciano/Brechó Jords/Divulgação

Quando a pauta são os investimentos, dificilmente o primeiro pensamento das pessoas será em comprar itens de moda. Nos últimos anos, no entanto, o mercado de luxo se mostrou um segmento cada vez mais rentável. Para realizar o desejo dos clientes em investir na bolsa, neste caso literalmente, Jordana Di Paula criou o Jords, um brechó de segunda mão especializado em peças para lá de exclusivas. O empreendimento, que começou de forma despretensiosa, tornou-se uma referência nacional.

Vem conhecer!

@daytimedivas/Giphy/Reprodução

Segunda mão de luxo

A ascensão do mercado de revenda especializada provou algo até então pouco cogitado: os itens de grandes marcas podem, sim, ser um investimento. Como exemplo, entre junho de 2020 e dezembro de 2021, os preços das bolsas Chanel Classic Flap Jumbo subiram 52%, de acordo com dados do The RealReal, um dos maiores e-commerces desse segmento.

Antes mesmo de o nicho ganhar destaque, Jordana Di Paula, empreendedora nata, enxergou potencial. O pontapé se deu quando uma conhecida pediu ajuda para vender todas as suas bolsas Hermés, tão valiosas quanto exclusivas. A oportunidade foi a passagem de entrada de Jordana no mercado já dominado enquanto consumidora.

Em 2015, foi fundado o Brechó Jords, com foco em três pilares principais: luxo, exclusividade e, claro, confiança. “Vejo os produtos que vendo como um investimento, eles de fato valorizam muito, e, a depender da conservação, podemos vender uma bolsa após anos de uso pelo mesmo valor que foi pago”, contou a empresária em comunicado à imprensa.

Sob uma curadoria minuciosa, os produtos só englobam o portfólio depois de vistorias, em que são checados os certificados e as garantias da peça. Mas o esforço não é à toa. Do outro lado da equação, a confiança pode ser mensurada pela disponibilidade do público em pagar acima de R$ 150 mil à vista, via transferência, por exemplo.

“Acredito que as pessoas sabem com quem estão comprando, sabem como é o meu trabalho e me acompanham há tantos anos, é natural que sonhem com o que ofereço e não pensem duas vezes quando esse sonho está disponível”, ressaltou.

Mulher sentada no sofá com terno branco
Jordana Di Paula fundou o Brechó Jords em 2015

 

Mulher com bolsa rosa da Hermès
O pontapé se deu quando uma conhecida pediu ajuda para vender todas as suas bolsas Hermés

 

Mulher com look todo prerto e bolsa preta
A oportunidade foi a passagem de entrada de Jordana no mercado, que ela já dominava como consumidora

 

Mulher com look composto por saia e blusa na frente da loja da chanel
O empreendimento foca em luxo, exclusividade e, claro, confiança
Exclusividade como atrativo

Recentemente, o Brechó Jords reforçou o diferencial ao negociar uma das bolsas mais raras, valiosas e exclusivas do mundo: uma Birkin, da Hermès, em couro Himalaia. O item está avaliado em R$ 1 milhão. “Essa peça é xodó, por exemplo, da empresária Kylie Jenner, que já declarou que se tivesse um incêndio em sua casa, salvaria sua bolsa”, ressaltou a idealizadora.

Em sete anos de existência, o empreendimento conquistou uma lista ímpar de clientes. A empresária Nati Vozza, a atriz Marina Ruy Barbosa e as influenciadoras Layla Monteiro, Luisa Accorsi e Francesca são algumas das personalidades que estão sempre antenadas nas novidades do brechó.

Como resultado, o negócio ganhou, inclusive, um novo braço: o Nova Rica Brechó. A página, comandada pela irmã de Jordana, Amanda Di Paula, coloca no mercado bolsas mais simples, mas que passam pelo mesmo crivo de seleção. Marcas como Givenchy, Gucci, Saint Laurent, Balenciaga e Valentino estão presentes no mix.

Minibolsas
Sob uma curadoria minuciosa, os produtos só englobam o portfólio depois de vistorias, em que são checados os certificados e as garantias da peça

 

Bolsa roxa Hermès
Em sete anos de existência, o empreendimento conquistou uma lista ímpar de clientes

 

Bolsa da Hermès de couro
Recentemente, o brechó realizou negociação significativa: uma Birkin em couro Himalaia, avaliada em aproximadamente R$ 1 milhão

 

Bolsa Kelly Hermès
A Hermès é uma das marcas mais procuradas pela clientela

 

Se depender da idealizadora, o futuro trará mais frutos. O objetivo é continuar a ajudar empresas a se posicionarem nesse concorrido — e seleto —  mercado de luxo por meio de uma consultoria personalizada. “Nos planos, temos ainda, quem sabe, uma empresa de peças masculinas e, claro, a continuidade desse que é um dos maiores cases de sucesso do empreendedorismo nacional”, destacou.


Colaborou Marcella Freitas

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