Pressionada nas últimas semanas pelo grupo ativista Equality Now (Igualdade Agora), Beyoncé rompeu a sociedade com o britânico Philip Green. No mês passado, pelo menos cinco funcionários do empresário procuraram o jornal Daily Telegraph com acusações de assédio sexual e racismo.

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A parceira começou em 2014 e a Ivy Park surgiu dois anos depois como marca de streetwear. Beyoncé foi modelo da primeira coleção de tops, calças e casacos de moletom desenvolvida pela própria cantora e lançada na Topshop. A marca leva o nome da filha da americana, Blue Ivy, fruto do casamento com o rapper Jay Z.

O fim da sociedade acontece após acusações recebidas sobre Green no final de outubro deste ano. O empresário tentou impedir a publicação de uma matéria com uma liminar temporária, o que despertou a atenção da mídia. Desde então, nega veementemente todas as denúncias, afirmando que qualquer comentário feito não passou de uma brincadeira e ele nunca teve a intensão de ofender ninguém. As desculpas, no entanto, não surtiram efeito entre ativistas, que cobraram uma postura da pop star.

O grupo Equality Now pediu à Beyoncé que encerrasse o negócio com o magnata, tendo em vista que suas atitudes estariam em desacordo com os princípios da artista. “Beyoncé tem se colocado como ativista dos direitos das mulheres. Ela e sua equipe precisam examinar atentamente essas alegações”, declarou Yasmeen Hassan, líder da organização.

Em comunicado oficial publicado pelo The Guardian, a Ivy Park desvencilhou o fim da parceria com os escândalos recentes e afirmou que o fim da sociedade já é debatido há algum tempo. “Após discussões de quase um ano, a Parkwood [empresa da cantora] adquiriu 100% da marca Ivy Park, mas a Topshop/Arcadia cumprirá os pedidos remanescentes.”

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Colaborou Danillo Costa