Beyoncé é capa da Vogue: veja curiosidades dos bastidores
Em artigo publicado na revista norte-americana, Queen B revelou detalhes da carreira e vida pessoal
atualizado
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Mulher, mãe, cantora, negra e icônica: Beyoncé sempre surpreende e mostra cada vez mais força. Não poderia ser diferente com a especulada aparição da diva do pop na Vogue norte-americana. O resultado da edição de setembro está dando o que falar – e não é para menos.
Na capa oficial, Queen B aparece performática com um arranjo floral que se assemelha a uma peça da Moschino. A cantora teve total controle editorial e revelou algumas curiosidades da sua trajetória na música. Foi a primeira vez que a editora-chefe Anna Wintour deu tanta liberdade a um artista.
Vem comigo saber tudo!
Primeiro fotógrafo negro
Para fazer os registros, Beyoncé quis entrar para a história e escolheu o fotógrafo Tyler Mitchell, de 23 anos. Ele foi o primeiro negro a assinar uma capa da revista em 125 anos. “Até que haja um mosaico de perspectivas vindas de diferentes etnias por trás das lentes, continuaremos a ter uma abordagem e visão estreita de como o mundo realmente é”, disse a cantora.
O jovem foi criado em um subúrbio de Atlanta e iniciou a carreira fotografando a cena de skate local. Depois, passou a gravar videoclipes para rappers independentes e fazer trabalhos sob encomenda para marcas como Marc Jacobs e Converse. Hoje, sua obra consiste em dar um novo significado para o corpo negro. “Fomos coisificados fisicamente, sexualmente, emocionalmente. Com meu trabalho, procuro revitalizar e elevar o físico afro”, explicou Mitchell.
Aceitação
A publicação também foi espaço para a cantora falar sobre maternidade e aceitação corporal. “Acho importante que mulheres e homens vejam e apreciem a beleza em seus corpos naturais. Por isso, eu tirei as perucas e extensões de cabelo e usei pouca maquiagem para essa sessão”, destacou.
Queen B também falou sobre superação e contou como o nascimentos dos três filhos foi importante para, depois de um tempo, ela passar a gostar de si mesma, sem aceitar e acreditar nas imposições e nos padrões da sociedade.
Racismo
A diva do pop também aproveitou para explicar como usa fama e espaço de fala, como em sua participação no Coachella e na estreia da tour On The Run II, para promover estratégias de combate ao racismo e a qualquer tipo de preconceito. “Quando eu comecei, 21 anos atrás, disseram-me que era difícil eu estampar capas de revistas, porque os negros não vendiam. Claramente foi provado que isso era um mito”, observou a cantora.
Liberdade e trajetória
Quem vê Beyoncé no auge da fama não imagina as dificuldades que ela enfrentou para conquistar reconhecimento mundialmente. Para estar bem consigo mesma, a superstar tenta sempre se transformar e buscar autoconhecimento.
Agora, ela se vê em uma posição de gratidão. “Vou continuar a explorar cada centímetro da minha alma e cada parte da minha arte. Quero aprender mais, ensinar mais e viver integralmente”, esclareceu. “Eu trabalhei muito para conseguir chegar a um lugar onde eu possa escolher me cercar do que me satisfaz e me inspira”, concluiu Beyoncé na Vogue.
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Colaborou Rebeca Ligabue