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Bailarina brasileira Ingrid Silva é a nova embaixadora da grife Dior

A carioca também é a estrela da nova campanha da Dior Vibe, linha de produtos inspirados no universo esportivo

atualizado

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Dior/Divulgação
Bailarina Ingrid Silva em campanha da Dior
1 de 1 Bailarina Ingrid Silva em campanha da Dior - Foto: Dior/Divulgação

A grife francesa Dior anunciou, nesta semana, que a bailarina carioca Ingrid Silva é a nova embaixadora da marca e também uma das protagonistas da campanha da Dior Vibe. A linha, inspirada no universo esportivo, cria peças elegantes para a prática de diferentes modalidades.

Vem saber mais!

Giphy/Dior/Divulgação

Diretamente do bairro do Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, para Nova York, nos Estados Unidos, Ingrid Silva trilhou uma trajetória de sucesso no balé clássico. A bailarina principal da companhia Dance Theater of Harlem agora “finca os pés” – mesmo que não literalmente – na França, ao se tornar embaixadora da Dior.

A marca convidou a bailarina para fazer parte de um time seleto que inclui a atriz Anya Taylor-Joy e a cantora Jisoo, do grupo de k-pop Black Pink. Ingrid também é uma das estrelas da campanha da Dior Vibe, com foco especial em divulgar as duas novas bolsas da marca: a Hobo e a Bowling.

Mulher negra com cabelo crespo curto alongando a perna. Ela usa blusa, bermuda e legging pretas. As peças são da Dior e a mulher é Ingrid Silva, bailarina brasileira.
Ingrid Silva se junta a um time estrelado de embaixadores da Dior

 

Bolsa preta com listras brancas nas extremidades e a logo da marca Dior.
A campanha protagonizada pela bailarina também tem como objetivo divulgar a bolsa Bowling

 

Mulher negra com cabelo curto crespo, fazendo poses de balé na barra. Ela usa um top e um short vermelho. O nome da bailarina é Ingrid Silva.
A Dior destacou a trajetória inspiradora da bailarina brasileira como um diferencial
Busca por diversidade

A estilista Maria Grazia Chiuri, atual diretora criativa da Dior, foi a primeira mulher a ocupar o cargo. Desde então, tem feito desde camisetas com frases feministas até escalado nomes das artes, dos esportes e da cultura pop para trazer diversidade e representatividade para a marca.

No anúncio da novidade, a etiqueta evidenciou os esforços de Ingrid para auxiliar bailarinos e companhias de dança durante a pandemia. O fato dela ter sido a primeira mulher brasileira e bailarina a discursar na Conferência de Empoderamento e Desenvolvimento de Mulheres Latino-americanas, em Harvard, também foi destacado.

Mulher branca, com cabelos curtos e louros, quase brancos, andando em um teatro. Ela usa calça e blusa preta e um tênis branco. Seu nome é Maria Grazia Chiuri e ela é estilista da marca Dior.
Pintoras e escritoras que falam sobre feminismo em seus trabalhos são inspirações constante de Maria Grazia Chiuri

 

Para o desfile de primavera/verão de 2017, Maria Grazia estampou uma das frases da escritora feminista Chimamanda Ngozi Adichie

 

Fila de fim de desfile da marca Dior. Na foto é possível ver o fundo do espaço, com obras de arte penduradas nas paredes, e as modelos em filas
Para a coleção de primavera/verão 2022 da alta-costura, a estilista escalou o casal de artistas plásticos indianos Madhvi e Manu Parekh para fazer os painéis expostos no desfile
Sapatilha com história

São 33 anos de vida e 25 de dança. Ingrid Silva começou aos 8 anos no projeto social Dançando para Não Dançar, que atua em comunidades no Rio de Janeiro. Especializada em dança clássica afro-brasileira, mora desde 2008 em Nova York.

Ingrid chamou atenção para a falta de diversidade ao divulgar que, por 11 anos, precisou pintar manualmente sapatilhas para atingir o seu próprio tom de nude. Segundo matéria do El País, duas marcas referência no universo da dança, a britânica Freed of London e a norte-americana Gaynor Minden, começaram a fabricar o calçado em mais cores só a partir de 2018 e 2019, respectivamente.

Mulher negra com maiô, saia de tule e sapatilhas de balé. Na sala, é possível ver barras para alongamento. O nome da bailarina é Ingrid Silva.
Ingrid Silva dança desde os 8 anos e começou graças a um projeto social

 

Mulher negra, com tranças, camiseta branca e um blazer amarelo sentada em uma mesa, em uma livraria. Ela está autografando o livro
A Sapatilha Que Mudou Meu Mundo é o nome da autobiografia da bailarina

 

Bailarina negra, com cabelo amarrado em coque, vestindo um maiô e meias pretos, uma saia de tutu marrom e sapatilhas no tom da sua pele. Ela está encostada em barras para alongamento.
Além das horas de treino, Ingrid ainda arruma um tempinho para tocar projetos feministas e em prol de mais espaço para negros no balé clássico

 

A visibilidade que Ingrid Silva ganhará com a campanha da Dior pode contribuir para o crescimento de seus projetos. Além da dança, a brasileira é fundadora dos projetos Blacks In Ballet, comunidade que visa destacar bailarinos negros, e EmpowHerNY, espaço de debates e compartilhamento de experiência para mulheres.

 

Para outras dicas e novidades sobre o mundo da moda, siga @colunailcamariaestevao no Instagram. Até a próxima!

Colaborou Carina Benedetti

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