Babalong: conheça a marca brasiliense que já vestiu Anitta e Ludmilla
A etiqueta foi lançada em 2019 pelos irmãos Débora e Heitor Alencar. Nas criações, a label tem como assinatura as estampas psicodélicas
atualizado
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Mais do que nunca, o mundo da moda abre espaço para jovens talentos. Mesmo com o mercado recheado de opções, há sempre um lugar reservado para o novo. Afinal, não há limites para a criatividade e inovação no segmento. No Moda Brasília desta terça-feira (26/4), a coluna conta a história da Babalong, marca que, antes mesmo de completar um ano de existência, ousou alçar voos altos. Como consequência, a etiqueta brasiliense conquistou uma lista estrelada de clientes, como as cantoras Anitta, Luísa Sonza e Ludmilla.
Vem conferir!
Modernidade com ascendente em ousadia
Sem dúvidas, uma viagem pode inspirar diferentes mudanças: renovar o visual, incrementar o estilo e, por que não, motivar a tirar uma ideia do papel. Após uma temporada na China, Heitor Alencar convidou a irmã, Débora, para criar uma marca de roupas focada na liberdade de vestir. Com elementos que definem o estilo das novas gerações, a Babalong tem como carro-chefe as estampas psicodélicas.
Com padronagens ousadas e igualmente coloridas, as peças da etiqueta não passam despercebidas. Ainda nos primeiros meses de existência, as criações captaram a atenção da garota do Rio mais famosa dos últimos tempos: Anitta. O time de estilo da cantora elegeu a etiqueta brasiliense para vesti-la no Rock In Rio, em uma apresentação especial da carioca ao lado da banda Black Eyed Peas. Como esperado, a Babalong decolou após essa importante vitrine.
“A nossa assinatura é maximalista, com um pé na sensualidade. Gostamos de brincar nas criações, texturas e nos materiais. A ideia é criar coleções atemporais e que vistam com identidade diferentes corpos e gêneros”, define Débora Alencar.
Nos editoriais, que seguem uma estética linear (fundo escuro, flash estourado e poses mais livres), são notórias as referências que inspiram a label. Os modelos das campanhas estão sempre em movimento: com amigos, em festas e momentos descontraídos. De forma casada, a mensagem de liberdade está estampada tanto nas peças quanto nos personagens que dão vida às roupas.
Confira abaixo a entrevista com Débora Alencar, sócia-fundadora da Babalong:
Me conta um pouquinho sobre a fase atual da marca. Vocês mudaram a estética ou trouxeram novos elementos para as peças?
Débora Alencar: No ano de 2022, resolvemos entrar de cabeça no street fashion (moda de rua, em livre tradução), testando novos materiais e aviamentos com uma proposta mais esportiva e urbana. Inclusive, nas nossas produções artísticas como um todo, essa pegada mais atual está presente.
Como são pensadas as coleções?
Sempre trazemos referências da nossa história nas coleções, tanto memórias do passado quanto o que pretendemos no futuro. A linha de pensamento na criação é muito pessoal, e tentamos fugir um pouco do imediatismo.
O ano de 2019 foi bem simbólico para a marca, que, ainda iniciante, vestiu Anitta no Rock in Rio. De lá para cá, muitas outras celebridades também usaram peças da “Baba”. Como é esse retorno para vocês? Normalmente são peças feitas sob medida ou itens que já compõem o portfólio?
O feedback das produções artísticas é sempre positivo e, quando acontece, o nosso público interage e torce junto com cada nova conquista. Para a gente, é bastante significativo contribuir para a história do pop nacional, ainda mais nesse lugar de liberdade de criação. A maioria das produções é sob medida: criamos o croqui, aprovamos, produzimos tudo em Brasília e enviamos para todo o Brasil. É sempre uma experiência desafiadora, mas de muito aprendizado para a marca.
Vejo que vocês têm apostado em estampas psicodélicas e recortes. Costumam avaliar as principais tendências e trazer para a marca? Como acontece esse mapeamento?
Sim! Tentamos mesclar as tendências mundiais com as nossas vivências próprias. Trazendo a pegada Babalong tanto na estamparia quanto no formato e fotografia. A nossa comunicação tende a ser esteticamente concisa.
Qual é a assinatura da marca?
A nossa assinatura é maximalista, com um pé na sensualidade. Gostamos de brincar nas criações, texturas e nos materiais. A ideia é criar uma coleção atemporal, que vista com identidade diferentes corpos e gêneros.
De uma maneira ou de outra, a Babalong está conectada com o mundo da música. Inclusive o Heitor Alencar (conhecido no meio artístico como Totô), sócio da marca, também lançou a sua carreira musical. Me conta um pouco mais sobre essa novidade.
Além de estilista, o Totô é cantor e está crescendo muito no cenário musical. As referências de moda dele estão presentes em seus trabalhos audiovisuais e performances. Assim como acontece com as campanhas da etiqueta, o conceito da nossa marca está evidente na arte assinada por ele.
Moda Brasília
A coluna Ilca Maria Estevão deu início à série Moda Brasília em 2021. Toda semana, apresentamos marcas, designers e etiquetas locais, a fim de dar ênfase à moda criada no Distrito Federal e no Centro-Oeste.
O objetivo é apresentar iniciativas e empresas que atuam em prol da cadeia produtiva regional de maneira criativa, sustentável e inovadora. Os nomes são selecionados de forma independente pela equipe da coluna, a partir de critérios como diferencial de mercado, pioneirismo e ações que valorizem a comunidade.
Para outras dicas e novidades sobre o mundo da moda, siga @colunailcamariaestevao no Instagram. Até a próxima!
Colaborou Marcella Freitas