Asos retira casaco de site após acusação de apologia ao estupro
Internautas se manifestaram nas redes sociais após ver a peça da etiqueta japonesa Bape. O modelo foi removido do e-commerce
atualizado
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A varejista britânica Asos, queridinha pela geração dos millennials, sofreu várias críticas na última semana. Os burburinhos na internet começaram a circular após a inclusão de um novo moletom em seu catálogo de produtos. Trata-se de uma peça da etiqueta japonesa Bathing Ape, mais conhecida como Bape. A polêmica teve início devido à sigla Aape, centralizada na peça. Muitos internautas enxergaram a palavra “rape” (estupro, em tradução livre).
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A marca de moda japonesa foi fundada em 1993 e é febre entre os adeptos do streetwear. Além do e-commerce principal, os produtos das coleção são comercializados em grandes sites de moda, como Farfetch e Ssense.
Com mais de um milhão de seguidores no Twitter, a Asos aproveitou a plataforma para anunciar a chegada do casaco. Por lá, a varejista compartilhou uma foto da peça e o valor promocional. “Você não vai se arrepender de comprar esta promoção”, legendou.
Além do grande alcance na rede social, a empresa patrocinou a publicação por meio da qual os seguidores e usuários do site tiveram acesso ao link que redirecionava para a compra da vestimenta. Não demorou para os internautas responderem à postagem.
A marca de streetwear que faz sucesso entre os jovens, além de ser reconhecida pela abreviação Bape, também é batizada de Aape. A designação ganhou destaque ao ser estampada no centro do modelito, mas a peça não teve aceitação entre os seguidores da varejista. Alguns compradores notaram que a fonte quadrada faz com que a palavra pareça “estupro”.
Sem posicionamento
Após a repercussão negativa, a Asos excluiu o tuíte original sobre o novo moletom e também removeu o produto do site. Até o fechamento da matéria, a empresa e a grife japonesa não se pronunciaram publicamente.
Colaborou Sabrina Pessoa