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Tecnologia blockchain para rastrear matéria-prima chega ao Arezzo&Co

Com o rastreamento, o grupo terá dados dos fornecedores diretos alinhados às informações de curtumes, frigoríficos e fazendas

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Arezzo/Divulgação
Mulher negra agachada na rua com roupas em cores vibrantes
1 de 1 Mulher negra agachada na rua com roupas em cores vibrantes - Foto: Arezzo/Divulgação

Após a Renner e a Youcom lançarem calças jeans rastreadas por blockchain, é a vez de o conglomerado brasileiro de moda Arezzo&Co investir na tecnologia criptografada. Com foco no couro, matéria-prima bastante utilizada pelas marcas do grupo, a iniciativa compartilhará com clientes os dados de localização e origem dos fornecedores. O compromisso da empresa é ter 100% da cadeia de insumos rastreada e certificada até 2024.

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@xponentialdesign/Giphy/Reprodução

A iniciativa busca garantir compromisso com o meio ambiente, social e governança (ESG), junto aos consumidores dos produtos comercializados pelo grupo. Vale lembrar que o Arezzo&Co reúne as etiquetas Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever, Alme, Vans, TROC, My Shoes, além do marketplace ZZ Mall e do braço de lifestyle, a AR&Co (Reserva, Baw Clothing e Carol Bassi).

O grupo está implantando a rastreabilidade do couro, usado na produção dos calçados, com foco no aumento da transparência na cadeia de produção. De acordo com comunicado do conglomerado, a tecnologia aprimora a certificação da veracidade dos dados, já que serão codificados e registrados.

Sapatos SCHUTZ
O grupo Arezzo&Co está apostando em blockchain

 

Sapatos SCHUTZ
A tecnologia é um sistema digital compartilhado que não pode ser alterado. Facilita o registro de transações e rastreamentos de dados em uma rede

 

mulher preta sentada em uma caixa
O conglomerado pretende ter 100% de seus insumos rastreados e certificados

 

Sapatos SCHUTZ
A iniciativa tem lançamento agendado para 2023

 

Modelo branca com moletom e sapato da Arezzo
O grupo Arezzo segue a iniciativa de marcas, como Renner e a Youcom, que já investem no rastreamento digital

Com os dados e as informações precisas, o Arezzo&Co acredita garantir boas práticas socioambientais no processamento da matéria-prima. A partir do mapeamento dos fornecedores, ficará mais fácil de identificar se as indústrias selecionadas mantêm cuidados com o descarte dos resíduos químicos, utilizados na produção do tecido de origem animal. Trabalhando com empresas certificadas, o risco de contaminação na água e no solo pode ser reduzido.

“O mercado cobra da moda pela responsabilidade por todo o ciclo de vida do produto. Nos calçados e acessórios com o couro como matéria-prima principal, há a adição da questão do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa. Queremos aumentar a participação no mercado estrangeiro, onde estão sendo criados mecanismos de barreiras para produtos e subprodutos do couro com conexão com desmatamento. A única forma de provar que não estamos ligados ao desmatamento é criar um projeto de rastreabilidade”, explicou a head de sustentabilidade da Arezzo&Co, Suelen Joner, em entrevista ao portal IntegridadeESG.

A influenciadora digital brasiliense Nanna Fernandes, uma mulher branca, jovem, com cabelos lisos e com tatuagens pelo corpo. Ela está posando para foto em um fundo branco, com uma camisa rosinha e boné branco. Ela segura um tênis branco com detalhes coloridos da Anacapri.
O foco inicial do grupo é rastrear o couro

 

Campanha de divulgação da nova coleção da marca Anacapri. A modelo que posa para foto, uma mulher jovem, negra e com cabelo black power, usa blusa de manga cumprida branca, saia laranja, sandália rasteira e uma bolsa pequena preta.
A matéria-prima é utilizada pelas marcas que compõem o conglomerado

 

Olivia Lambiasi
A iniciativa busca uma moda mais transparente

 

Estilista assina sapato
Os clientes podem acompanhar

A rastreabilidade do couro é um dos passos implementados pela ESG. Com o rastreamento por blockchain, o grupo terá dados dos fornecedores diretos, alinhando, também, as informações de curtumes e frigoríficos. Futuramente, também pretendem mapear as fazendas que criam os gados. Segundo comunicado, a iniciativa está com o lançamento previsto para 2023.

Colaborou Sabrina Pessoa

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