Arezzo&Co encerra operações de quatro lojas nos EUA e padroniza coleções
As etiquetas Schutz e Alexandre Birman fecharam as portas de algumas unidades em solo norte-americanos devido à atual crise econômica
atualizado
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Diante da pandemia do novo coronavírus, o grupo brasileiro Arezzo&Co decidiu mudar as estratégias e operações em solo norte-americano. A primeira medida tomada começa pelo encerramento das atividades de algumas lojas da holding. No entanto, o que pode parecer um passo para trás na expansão da marca, na verdade, trata-se de uma nova fase das etiquetas Schutz e Alexandre Birman. Para complementar o processo de reestruturação, as coleções das labels serão unificadas.
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No início de agosto, o grupo Arezzo&Co, que reúne as marcas Alexandre Birman, Schutz, Arezzo, Annacapri, Fiever e Alme, divulgou os resultados do segundo trimestre de 2020. Segundo os dados apresentados, a receita das operações nos Estados Unidos registrou queda de 55,5%.
Como resultado da crise econômica atual, o grupo teve o fechamento de 13 lojas, no total. Entre os pontos que encerraram as atividades, estão quatro lojas nos Estados Unidos, sendo três da marca Schutz e uma da grife Alexandre Birman.
“Da noite para o dia, os clientes sumiram das lojas físicas e decidimos fechar quatro unidades. A pandemia veio para mudar toda a nossa estratégia”, contou Fernando Caligaris, presidente da Schutz Estados Unidos, à Exame.
Os impactos de faturamento em decorrência da pandemia também enxugaram a equipe. A gestão da Schutz no Brasil e nos Estados Unidos foi unificada. Agora, há apenas uma diretora de marca.
A empresa também optou por alinhar as coleções de sapatos, que antes eram lançadas de formas distintas nos dois países. Logo, as próximas novidades irão desembarcar a cada dois meses nos EUA, proporcionando as mesmas novidades do Brasil.
O presidente da operação norte-americana também contou sobre as revisões periódicas do grupo. Considerando o cenário dos últimos meses, as reações tiveram que ser rápidas. “Ter menos lojas físicas é uma característica do momento. Fazendo sentido, podemos abrir novas unidades. Hoje, precisamos nos manter austeros e, ao mesmo tempo, flexíveis”, concluiu.
Colaborou Sabrina Pessoa