Após valorizar 16%, Nike é marca mais valiosa do segmento fashion
Empresa encabeça a lista da Brand Finance mais uma vez, deixando gigantes como Zara, H&M e Louis Vuitton para trás
atualizado
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Na semana passada, a Nike perdeu US$ 4 bilhões após um de seus tênis estourar no pé do astro do basquete universitário Zion Williamson. No entanto, a empresa continua a dominar o segmento têxtil. Uma lista divulgada pela Brand Finance, organização especializada em consultoria de negócios, aponta que a etiqueta é a mais valiosa do mundo, valendo US$ 32,4 bilhões – crescimento de 16% em relação ao último ano.
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Segundo o relatório, a gigante do setor esportivo fortaleceu sua posição devido ao crescimento de suas vendas na China, Europa, África e no Oriente Médio. “O marketing arrojado faz a Nike sobressair-se sobre as demais marcas do segmento em um momento onde os clientes buscam experiências e conexão emocional”, disse Richard Haigh, diretor-gerente da Brand Finance.
O foco da Nike em mensagens e valores sociais faz com que os clientes se aproximem da etiqueta e se sintam parte dela. A campanha da coleção Hyper Flora, lançada no ano passado, ilustra bem esse conceito. A label convidou três mulheres inspiradoras e conectadas com o esporte para o ensaio, entre elas a modelo brasiliense Aisha Mbikila. O intuito foi valorizar atletas e artistas do sexo feminino.
Outra gigante do segmento esportivo aparece em terceiro lugar na lista da empresa de consultoria. O valor da Adidas subiu 17% em relação a 2017, chegando a US$ 16,7 bilhões. A marca alemã roubou da Nike uma boa parte do mercado norte-americano.
As redes de fast fashion Zara e H&M também aparecem nas primeiras posições do ranking. A empresa do bilionário espanhol Amancio Ortega figura no segundo lugar da lista, com US$ 18,4 bilhões, enquanto a sueca ocupa o quarto lugar, com US$ 15,9 bilhões – uma queda de 16% em relação ao último ano. A japonesa Uniqlo registra o maior crescimento, 48%, subindo nove posições e atingindo a valorização de US$ 12 bilhões.
No geral, o crescimento das lojas de departamentos se deve à soma das vendas físicas e on-line. “Vale a pena criar uma experiência robusta de compra omnicanal para os clientes. A colaboração com celebridades, a era digital e a capacidade de alimentar hábitos de moda rápida, sendo eticamente conscientes, continuarão a beneficiar o valor das marcas”, diz Haigh.
As marcas de luxo respondem por sete das 10 etiquetas de vestuário mais fortes, mostrando a importância da tradição para o segmento. Louis Vuitton e Gucci responderam por um crescimento de 29% e 19%, respectivamente.
O Brand Finance calcula o valor das marcas por meio de várias métricas, incluindo receitas passadas e previstas, força calculada, valor registrado e IP de marketing associado.
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Colaborou Danillo Costa