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Após polêmica com bolsas digitais falsas, Hermès entra no metaverso

No início deste ano, a marca francesa reprovou o projeto MetaBirkins, criado por Mason Rothschild. Em contrapartida, virou adepta de NFTs

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Kimberly Elliott/Hermès/Reprodução
Ilustração de Kimberly Elliott para a Hermès. Na arte, uma pessoa segura várias bolsas ao mesmo tempo
1 de 1 Ilustração de Kimberly Elliott para a Hermès. Na arte, uma pessoa segura várias bolsas ao mesmo tempo - Foto: Kimberly Elliott/Hermès/Reprodução

Uma das marcas mais luxuosas e exclusivas do mundo, a Hermès vai entrar no metaverso. O pedido de marca registrada ocorre meses depois de a label francesa entrar com uma ação contra o projeto NFT MetaBirkins por usar a famosa Birkin para vender colecionáveis ​​digitais acusados de serem falsos.

Vem entender!

Giphy/Mariano Pascual/Hermès/Reprodução

Para oficializar a chegada ao metaverso, a Hermès deu início a uma marca registrada, com o objetivo de estabelecer as bases na Web3.0. A grife vai expandir a atuação para tokens não fungíveis (NFTs), assim como a negociação de criptomoedas e mercados de bens virtuais, como roupas, acessórios e calçados.

O registro no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO, na sigla original) foi realizado em 26 de agosto. A ação foi revelada pelo advogado de trademark Michael Kondoudis, em um post no Twitter.

Fachada de loja em shopping
Fundada em 1837, a Hermès é uma das labels mais luxuosas do mundo. Recentemente, inclusive, a empresa francesa inaugurou uma loja temporária em Brasília

 

Bolsa NFT
No começo deste ano, a Hermès pediu para o artista fundador do projeto MetaBirkins retirar bolsas NFTs de circulação

 

Ilustração de Florent Groc para a Hermès.
Agora, a grife entra oficialmente no metaverso

 

Ilustração de para a Hermès
O registro no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO, na sigla original) foi realizado em 26 de agosto

 

Ilustração de para a Hermès
A informação foi revelada recentemente

A Hermès também se cadastrou no metaverso para comércio em “ambientes on-line de realidade virtual, aumentada ou mista”. Isso significa que a label poderá participar e realizar desfiles digitais de moda.

A novidade surge logo depois de a marca francesa tentar impedir legalmente o artista Mason Rothschild, em janeiro, de deixar bolsas virtuais em circulação. Ele supostamente usava o nome Birkin da marca para ganhar dinheiro com vendas e revendas de coleção NFT Metabirkins.

Na ocasião, a Hermès alegou que a “marca MetaBirkins simplesmente rouba a famosa marca registrada da bolsa Birkin da Hermès, adicionando o prefixo genérico ‘meta’ à famosa marca registrada Birkin”. Dessa forma, por meio de uma espécie de plágio, criava-se a ilusão de que o projeto de NFT fazia parte da etiqueta de luxo.

Ilustração de Pierre Le-Tan ara a Hermès
O processo judicial da Hermès contra Mason Rothschild pode ser uma das razões pelas quais a empresa avançou para registrar as próprias proteções que cobrirão os produtos e tokens relacionados ao metaverso

 

Ilustração de para a Hermès
NFTs, criptomoedas e até desfiles virtuais estão entre as possíveis medidas da grife

 

Ilustração de para a Hermès
Em geral, a moda está cada vez mais inserida na Web3.0

O surgimento de NFTs e a ascensão do metaverso trouxeram uma oportunidade para as marcas globais inovarem com novas formas de se conectar com os clientes. Vale destacar que os produtos físicos da Hermès são cobiçados e completamente elitistas, inclusive com listas de espera para aquisição de bolsas clássicas como Birkin e Kelly. Provavelmente, no metaverso, a sofisticação e a exclusividade serão mantidas.

 

Colaborou Rebeca Ligabue

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