Anna Wintour ganha nova função na companhia Condé Nast. Saiba qual!
A editora-chefe da Vogue americana já era diretora artística do grupo editorial. Agora, tem mais um cargo para chamar de seu
atualizado
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Um rumor sobre a saída de Anna Wintour da Vogue US tomou a indústria da moda na primeira metade de 2018. Ao que parece, no entanto, não há qualquer previsão nesse sentido. A jornalista britânica, que é editora-chefe da edição americana da revista e diretora artística da Condé Nast, ganhou mais uma função no grupo editorial. Agora, Wintour é também consultora de conteúdo global, supervisionando diretamente a Vogue International. A novidade faz parte de uma reestruturação da companhia e foi anunciada nessa quarta-feira (14/08/2019).
Vem comigo saber mais!
A Vogue International funciona como uma espécie de hub central para todo o conteúdo digital da marca Vogue, segundo o WWD. Na nova função, Wintour vai aconselhar a equipe responsável pela liderança executiva a respeito de oportunidades que envolvam conteúdo global. Além disso, será uma espécie de “recurso” para os editores-chefes e “talentos editoriais” da companhia em todo o mundo.
Quando Roger Lynch assumiu o cargo de CEO da Condé Nast, anteriormente ocupado por Bob Sauerberg, houve um rumor de que a editora não gostaria de trabalhar para um chefe mais jovem, diz o WWD. Contudo, isso não parece ser um problema neste momento.
Anna Wintour é editora-chefe da Vogue US desde 1988 e diretora editorial da Teen Vogue, publicação que ajudou a criar em 2001. Em 2013, tornou-se também diretora artística das publicações Condé Nast, que incluem títulos como Glamour e Vanity Fair. Ela também atua como curadora eletiva do Metropolitan Museum of Art e preside a lista de convidados do Met Gala desde 1995.
Um ano atrás, Sauerberg já havia afastado os rumores de que a jornalista sairia da empresa, quando disse ao WWD que ela continuaria “indefinidamente”.
Na nova estruturação, a Condé Nast e a Condé Nast International foram unificadas em uma única equipe global. As mudanças também abrangem nomes como David Remnick, editor-chefe da revista The New Yorker, que está entre as “funções globais de conteúdo” e irá responder diretamente a Lynch. Oren Katzeff, presidente da Condé Nast Entertainment, também entrou para o time.
Outras mudanças: Wolfgang Blau, que era presidente da Condé Nast International, agora trabalha como presidente internacional e diretor de operações. A antiga diretora-chefe de marketing e receita, Pamela Drucker Mann, passou a ser diretora de receita global e presidente de receita nos Estados Unidos. Jamie Jouning, por sua vez, mudou de diretor de receita internacional para diretor de clientes.
Com a nova integração da liderança global, a companhia espera atender melhor a demanda dos clientes ao redor do mundo. Além disso, anunciou que começará em breve a busca por um profissional para preencher o novo cargo de chief marketing officer. Uma das responsabilidades dessa diretoria será “desenvolver os melhores recursos e consistência em toda a experiência do consumidor em todas as plataformas”, como diz o comunicado.
Além disso, há três funções corporativas globais abertas, voltadas para os segmentos de pessoas, finanças e comunicações.
Até então, essas foram as maiores mudanças de Lynch, ex-presidente e CEO da joalheria Pandora, desde que assumiu o cargo de CEO. De acordo com ele, aproveitar as oportunidades de crescimento e “conteúdo excepcional em todo o mundo” é uma de suas maiores prioridades.
“Estou confiante de que nossa nova estrutura global nos permitirá colaborar melhor entre equipes e mercados, e, em última análise, oferecer experiências inigualáveis para nossos consumidores e clientes”, declarou em comunicado oficial.
Colaborou Hebert Madeira