Adidas investiga Kanye West por mostrar pornografia a funcionários
A Rolling Stone teve acesso a uma carta em que colaboradores da grife descrevem o ambiente de trabalho como “tóxico” por causa do cantor
atualizado
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Desde outubro, Kanye West teve contrato e relações publicitárias rompidas com a etiqueta Adidas. De lá para cá, o rapper perdeu outras contratações com a indústria da moda, devido a comentários racistas e antissemitas. Contudo, os escândalos não param por aí. Recentemente, a gigante esportiva alemã abriu uma investigação contra o rapper.
A Adidas passou a investigar o cantor na última quinta-feira (24/11), após funcionários da label o denunciarem por constrangimento e comentários inapropriados de conotação sexual. Entre as denúncias, os empregados pontuam que a marca esportiva ignorou o comportamento inadequado de West por anos.
A Rolling Stone teve acesso a uma carta em que colaboradores descrevem o ambiente de trabalho como “tóxico” e “caótico” por causa do artista. Eles também ressaltam que Ya mostrava pornografia durante o expediente. Algumas, inclusive, expondo a ex-esposa Kim Kardashian.
O documento aponta que o rapper “insultou e muitas vezes fez referências sexuais perturbadoras quando fazia comentários sobre os produtos”. Inclusive, há relato de um episódio dentro de uma das fábricas localizada em Qinyan, na China, onde West alterou a voz ao falar com uma funcionária e fazer o pedido: “Quero que você me faça um sapato com o qual eu possa transar”.
No desdobramento do caso, ex-executivos da Adidas enviaram uma carta aos líderes do grupo alemão, expondo as reclamações. A partir daí, a label tomou as próprias medidas para apurar os ocorridos.
“Está longe de estar claro que as acusações na carta anônima sejam verdadeiras”, apontou a Adidas em comunicado. “No entanto, levamos essas acusações muito a sério e tomamos a decisão de abrir uma investigação independente sobre o caso imediatamente”, acrescentou a etiqueta esportiva.
Colaborou Sabrina Pessoa