metropoles.com

Acionistas da Nike negam melhorias a trabalhadores em países de risco

O projeto rejeitado surgiu seguido de críticas aos posicionamentos recentes da marca norte-americana

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Li Hongbo/VCG via Getty Images
A imagem mostra a logo da Nike sob um edifício espelhado.
1 de 1 A imagem mostra a logo da Nike sob um edifício espelhado. - Foto: Li Hongbo/VCG via Getty Images

Nesta semana, a Nike anunciou que refutou uma proposta de melhorias para trabalhadores em países de alto risco. A atitude foi tomada com a orientação do conselho da empresa de moda esportiva, sob o argumento de que a companhia já havia formulado metodologias para controlar as questões trabalhistas.

Vem entender!

Duas moças vestindo trajes roxos seguram calçados branços com o logo da Nike em vermelho
Cerca de 80% dos calçados da Nike são fabricados em países asiáticos, como a Tailândia

 

Nike pressionada por mais direitos trabalhistas

O projeto foi apresentado pelo Domini Impact Equity Fund, entidade integrante de um grupo formado por mais mais de 60 investidores que cobraram a Nike sobre pagamentos em atraso, na Tailândia e no Camboja, no valor total de US$ 2,2 milhões. A associação também solicitou justificativas sobre o Acordo do Paquistão, que engloba pautas de saúde e segurança entre sindicatos dos trabalhadores e marcas, assinado por Adidas e Puma, porém rejeitado pela Nike.

Em contrapartida, um fundo de investimentos da Noruega — o nono maior acionista da Nike — apoiou a proposta e se manifestou contrário a um projeto de remuneração dos executivos, que prevê US$ 29,2 milhões para o CEO, John Donahoe, neste ano. Os shareholders do país escandinavo apontaram o pagamento como excessivo.

A imagem mostra um homem vestindo um terno. Sentado e olhando para a câmera, ele olha para o lado esquerdo enquanto fala.
Donahoe ocupa o cargo de CEO desde 2020

 

A imagem mostra a logo da Nike transmitida em uma tela em um centro de investimentos com outros dados passando por diversas telas, também exibidas na foto
Em junho, a Nike teve a maior queda em ações desde que abriu capital, em 1980

 

A Nike tem passado por um momento crítico: está enfrentando uma possível queda nas receitas para 2025, prevista por analistas de Wall Street, em Nova York, nos Estados Unidos. Esse cenário é enfatizado também pela procura do público por etiquetas alternativas, como uma forma de reação à falta de inovação nos produtos da empresa.

Desde o começo deste ano, a marca lida com diminuição nas vendas. A situação foi evidenciada em fevereiro, quando 1600 funcionários foram demitidos em um corte de gastos. Em agosto, a empresa também foi citada como uma das empresas que recuaram nas metas de sustentabilidade, o que gerou uma série de críticas sobre os recentes posicionamentos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?