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Valdemar vira entrave para empresários doarem à campanha de Bolsonaro

Segundo integrantes da campanha e do Planalto, o empresariado resiste em doar diretamente para a conta do PL

atualizado

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José Cruz/Agência Brasil
Fotografia colorida. Valdemar aparece no centro da imagem falando ao microfone com o dedo apontado para cima
1 de 1 Fotografia colorida. Valdemar aparece no centro da imagem falando ao microfone com o dedo apontado para cima - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto é apontado por integrantes da campanha de Jair Bolsonaro e do Palácio do Planalto como o principal entrave atualmente para empresários fazerem doações eleitorais ao presidente.

Segundo auxiliares de Bolsonaro, o empresariado resiste em transferir recursos diretamente para a conta do PL. O temor está relacionado ao passado de Valdemar, que foi condenado e preso no processo do Mensalão do PT.

Empresários fizeram chegar ao Planalto que preferem aguardar para doar diretamente ao CNPJ da campanha à reeleição do presidente, que deve ser criado pelo PL nos próximos dias.

Reunião

A falta de recursos para a eleição de Bolsonaro tem sido uma das principais preocupações do PL hoje. O assunto foi discutido por Valdemar durante reunião na manhã dessa terça-feira (2/8), no QG da campanha.

Além do presidente do PL, participaram da conversa o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos coordenadores da campanha do pai, e o general Braga Netto, que será o candidato a vice da chapa.

No encontro, foi reforçada a promessa de que Bolsonaro gravará um vídeo pedindo doações para sua campanha. O presidente da República atendeu ao apelo de Valdemar e do filho Flávio e gravou o vídeo ainda na terça.

Prioridades

Até agora, o PL tem bancado as despesas eleitorais com recursos do fundo partidário. O fundo eleitoral só entrará após o início oficial da campanha, em 16 de agosto. A sigla de Bolsonaro terá direito a R$ 288,5 milhões.

Valdemar já avisou internamente, porém, que a prioridade será financiar as candidaturas a deputado federal. Assim como outros postulantes ao Planalto, Bolsonaro poderá gastar até R$ 88,3 milhões no primeiro turno.

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