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Por que Valdemar não pune os “traidores” do PL no Senado

Direção do PL não vai punir Romário por ter votado contra PEC que atinge o STF, assim como não puniu Eduardo Gomes na reforma tributária

atualizado

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Waldemir Barreto/Agência Senado
Romário é clicado no Senado - Metrópoles
1 de 1 Romário é clicado no Senado - Metrópoles - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O comando do PL (leia-se Valdemar Costa Neto) não pretende punir o senador Romário (PL-RJ) por ter desobedecido a orientação do partido e votado contra a PEC que restringe decisões monocráticas do STF.

A postura é a mesma adotada recentemente pelo comando da legenda com o senador Eduardo Gomes (PL-TO), que votou de forma favorável à PEC da reforma tributária, contrariando a recomendação da sigla.

Segundo caciques do PL, ao contrário dos deputados federais do partido, os senadores costumam ser poupados de punições nesses casos para evitar que deixem a legenda.

Em outras palavras, a cúpula do PL não quer correr o risco de melindrar os senadores com punições e, por causa de apenas uma votação isolada, ver sua bancada no Senado diminuir.

Como foram eleitos para cargos majoritários, senadores podem trocar de partido na hora que quiserem, sem o risco de perder seus mandatos, diferentemente de deputados federais.

É com base nessa estratégia que o PL não costuma “fechar questão” em votações do Senado. Se o fizer, pode abrir margem para outros integrantes cobrarem punição aos senadores que votassem de forma diferente.

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