Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto usou o atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump no fim de semana, nos Estados Unidos, para tentar minimizar os ataques golpistas do 8 de Janeiro de 2023 no Brasil.

Pelas redes sociais, o dirigente do partido de Jair Bolsonaro tentou traçar um paralelo entre a tentativa de assassinato contra Trump e os atos golpistas de 2023 em Brasília, sem, no entanto, mencioná-los diretamente.

“Lamentável o que ocorreu com Donald Trump. Isso sim é um atentado contra a democracia”, escreveu Valdemar, dizendo ainda esperar a “pronta recuperação” do ex-presidente americano.

Advogadas de Flávio romperam após reunião com Bolsonaro e Ramagem

A estratégia é parecida com a utilizada por bolsonaristas para comentar a tentativa de golpe na Bolívia, em 27 de junho. Na ocasião, o senador Rogério Marinho (PL-RN) usou o ataque para mandar um recado ao STF.

“Bom o STF e grande parte da imprensa brasileira entenderem a diferença de um golpe e uma baderna”, afirmou Marinho à época, ao compartilhar uma notícia sobre o episódio na Bolívia.

Valdemar investigado

Assim como Bolsonaro, Valdemar é um dos investigados na ação que apura a participação de políticos nos atos golpistas do 8/1. Ele chegou a ser preso após uma busca e apreensão encontrar uma arma de fogo em sua casa.

Atualmente, Valdemar está proibido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes de falar diretamente com Bolsonaro. Como noticiou a coluna, o dirigente recorreu ao ex-presidente Michel Temer (MDB) para tentar reverter a proibição.

Ataque contra Trump

No sábado (13/7), durante um comício na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia, o ex-presidente americano Donald Trump foi alvo de um ataque a tiros durante seu discurso. Ele ficou ferido na orelha, mas passa bem.

De acordo com o serviço secreto dos EUA, os tiros foram disparados de um telhado. Em um comunicado, o órgão informou que um atirador disparou várias vezes em direção ao palco, a partir de uma “posição elevada”, fora do local do comício.

O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, registrado como eleitor republicano, conforme os dados eleitorais da Pensilvânia. Os registros correspondem ao nome, à idade e ao endereço dele. Segundo o FBI, ele agiu sozinho.