Bancada do União Brasil quer PF investigando incêndio na casa de Rueda
Bancada do União Brasil no Congresso vai pedir à PF que também investigue incêndio que atingiu casa do presidente do partido, Antônio Rueda
atualizado
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A bancada do União Brasil no Congresso vai pedir à Polícia Federal que também investigue o incêndio que atingiu as casas de praia do novo presidente do partido, Antônio Rueda, e da irmã dele, Emília Rueda, tesoureira da legenda.
O incêndio foi registrado na noite dessa segunda-feira (11/3), na Praia de Toquinho, no litoral sul de Pernambuco, onde as duas casas estão localizadas lado a lado. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil do estado.
Deputados e senadores do União avaliam, porém, que o fato também precisa ser investigado pela PF, pois teria tido motivação política. A suspeita é de que o caso estaria ligado à disputa entre Rueda e o deputado Luciano Bivar pelo comando do partido.
A ideia da bancada é enviar um ofício assinado por todos os 58 deputados federais e 7 senadores do União Brasil ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pedindo a entrada da PF no caso e celeridade nas investigações.
Os parlamentares também pretendem enviar um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando que o Ministério Público Federal (MPF) também entre no caso, considerado pela bancada do União como um incêndio “criminoso”.
Paralelo a isso, deputados federais e senadores do União Brasil pretendem ainda pedir a expulsão de Bivar do partido e a cassação do mandato dele de deputado federal na Câmara, por suposta quebra de decoro parlamentar.
Veja o vídeo do incêndio:
Rueda volta ao Brasil
Como noticiou a coluna, Rueda estava nos Estados Unidos quando recebeu a notícia do incêndio em sua casa de praia. O dirigente retornou ainda na noite de segunda e já desembarcou no Brasil na manhã desta terça-feira (12/3).
Em nota, Rueda disse “lamentar profundamente” o incêndio e informou que pediu à Polícia Civil “célere e rigorosa investigação dos fatos”. Ele disse não descartar “a possibilidade de um atentado motivado por questões político-partidárias”.
Rueda e a irmã afirmaram ainda, por meio da nota, que “confiam na minuciosa apuração dos fatos” e frisaram “que não irão se intimidar diante de qualquer ameaça”. Procurado, Bivar não respondeu. O espaço segue aberto para manifestações.