Tucanos avaliam rejeição de Doria como “pessoal”
Aliados de João Doria acreditam que eleitorado torce o nariz para o ex-governador por uma rejeição à imagem pessoal dele
atualizado
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A alta rejeição de João Doria nas pesquisas é hoje uma das principais dores de cabeça dos aliados dele no PSDB. A avaliação de tucanos é de que os números ruins nesse quesito refletem uma indisposição do eleitorado à imagem pessoal do ex-governador.
O entorno de Doria acredita é que o governo dele em São Paulo é bem avaliado pelos paulistas. O problema seria que parte considerável da população torce o nariz para a figura do atual pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
“Ele vai ter que mostrar o que pode fazer pelo país e fazer o eleitor entender que não vai convidá-lo para passar o Natal em casa”, comentou à coluna em reservado um cacique tucano que apoia a candidatura do ex-governador ao Palácio do Planalto.
Para aliados, Doria tem como adversário o relógio. O entorno do governador admite que, com o avanço das conversas com MDB e União Brasil por um candidato único, o ex-governador tem até o início de maio para mostrar que consegue reverter a rejeição.
Na pesquisa da Genial/Quaest divulgada na última quinta-feira (7/4), Doria é o nome mais rejeitado dentre os pré-candidatos a presidente da República. O tucano aparece com 63% do eleitorado dizendo que o conhece e não votaria nele.
A senadora Simone Tebet (MBD-MS), outro nome cotado para concorrer como candidata única da frente de centro, é a pré-candidata menos rejeitada até agora, com 15%. Em compensação, 80% dizem não conhecer a emedebista.