Tributária: governistas dizem que Câmara não alterará texto do Senado
Governistas na Câmara preveem que deputados não devem alterar texto da reforma tributária aprovado pelo Senado, o que agiliza promulgação
atualizado
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Após a aprovação relativamente tranquila da PEC da reforma tributária na CCJ do Senado, na terça-feira (7/11), lideranças governistas na Câmara preveem que o texto aprovado pelos senadores não deverá ser modificado pelos deputados.
Parlamentares aliados de Lula avaliam que as mudanças na PEC feitas pelo Senado foram “bem recebidas”. Nesse cenário, dizem, o máximo que pode acontecer durante a nova votação da proposta na Câmara seria a supressão de alguns trechos.
Caso os deputados não façam mudanças no mérito do texto enviado pelos senadores, a PEC poderá seguir mais rapidamente para a promulgação pelo presidente do Congresso Nacional, sem ter que voltar para uma nova análise no Senado.
Prazo
Deputados de partidos da base aliada do governo também estão otimistas em relação ao prazo para que a Câmara vote as alterações na PEC da reforma tributária feitas pelo Senado. A expectativa é de que a votação ocorra em até três semanas.
O coordenador da reforma tributária na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), tem dito a interlocutores que sua expectativa é de que a PEC seja votada pelos deputados novamente e promulgada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) até o final de novembro.
Nesta quarta-feira (8/11), o plenário do Senado deve votar a proposta nos dois turnos exigidos. Como se trata de uma emenda à Constituição, são necessários votos de ao menos 49 dos 81 senadores. Na CCJ, foram 20 votos a favor e 6 contrários.