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Transição de Lula se reúne com ministro da Agricultura de Bolsonaro

Reunião está marcada para a manhã desta quinta-feira (17/11), na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília

atualizado

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Reprodução – Redes Sociais
Lula com Neri Geller, Fávaro e Alckmin
1 de 1 Lula com Neri Geller, Fávaro e Alckmin - Foto: Reprodução – Redes Sociais

Integrantes da equipe de transição de Lula terão, na manhã desta quinta-feira (17/11), em Brasília, a primeira reunião com o ministro da Agricultura do governo Jair Bolsonaro, Marcos Montes.

A reunião está prevista para 8h30, na sede da pasta. Montes receberá integrantes do grupo temático de agricultura da transição, entre eles, o deputado federal Neri Geller (PP-MS) e o senador Carlos Fávaro (PSD-MT).

Com a reunião, Marcos Montes será um dos primeiros ministros de Bolsonaro a conversar com os indicados oficialmente por Lula para a transição entre os governos.

Em 2 de novembro, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin chegou a ser recebido, no Palácio do Planalto, pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que se colocou à disposição para a transição.

Naquele dia, porém, o vice-presidente eleito ainda não havia sido oficialmente nomeado como coordenador da equipe de transição pela parte de Lula.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, também recebeu aliados de Lula logo após a vitória do petista. Entre eles, Edinho Silva, prefeito de Araraquara (SP) e coordenador de comunicação da campanha.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pouco antes do Natal, Lula e Alckmin tiveram o primeiro encontro

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 18 de março de 2022, Alckmin anunciou a filiação ao PSB, depois de 33 anos no PSDB

Divulgação/ Ricardo Stuckert
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Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann

Fábio Vieira/Metrópoles

 

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