Técnicos do G7 da CPI são contra depoimento da advogada de Bolsonaro
Na semana passada, o presidente da comissão anunciou que a oitiva seria em 16 de setembro, mas até agora não marcou oficialmente
atualizado
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Técnicos que auxiliam senadores do grupo majoritário da CPI da Covid-19, o chamado G7, têm se posicionado de forma contrária ao depoimento de Karina Kufa, advogada do presidente Jair Bolsonaro em processos eleitorais.
Nos bastidores, a avaliação de assessores ouvidos pela coluna é de que não haveria materialidade nem provas concretas que justifiquem a oitiva da advogada, o que tornaria o depoimento “apelativo”.
A aposta de alguns técnicos é de que o depoimento não se concretizará. Na semana passada, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que a oitiva seria em 16 de setembro. Até agora, porém, não marcou oficialmente a data.
Troca de mensagens
Karina entrou na mira da comissão após o colegiado obter trocas de mensagens de Marconny Faria, lobista da Precisa Medicamentos, e do depoimento de José Ricardo Santana, também lobista da mesma empresa.
As mensagens apontam que eles teriam se conhecido em um jantar na casa da advogada, em Brasília. Faria não compareceu ao depoimento na última semana e a oitiva foi remarcada para a próxima quarta-feira (15/9).