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TCU prorroga apuração sobre auditor que fez relatório paralelo

Servidor é acusado de elaborar uma análise equivocada que indicava uma suposta supernotificação de mortes por Covid-19 no Brasil

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Sede do TCU
1 de 1 Sede do TCU - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, prorrogou, por mais 30 dias, o processo disciplinar contra o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques.

Ele é acusado de elaborar um relatório paralelo que indicava uma suposta supernotificação de mortes por Covid-19 no Brasil. A análise equivocada chegou a ser citada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Após o caso vir à tona, o comando do TCU abriu um processo disciplinar para apurar o ocorrido. A comissão que tocava a investigação previa entregar o relatório final nesta quarta-feira (10/8).

Os três auditores que integram a colegiado, porém, pediram mais tempo para a apuração, o que foi concedido pela presidente do tribunal. Os auditores podem concluir a investigação antes desses 30 dias.

Na semana passada, a coluna noticiou que os depoimentos e provas colhidos pela comissão apuradora até o momento apontavam que a produção do relatório por Silva Marques foi um episódio isolado.

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