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Tarcísio retruca Mercadante sobre obra do metrô: “Não entendeu nada”

Após Mercadante cobrar respeito ao BNDES por conta de post de Tarcísio, governador de SP disse à coluna que banqueiro “não entendeu nada”

atualizado

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Tarcísio de Freitas almoçando com a equipe - Metrópoles
1 de 1 Tarcísio de Freitas almoçando com a equipe - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decidiu retrucar o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em mais um capítulo da troca de farpas entre os governos federal e paulista por causa da obra de expansão da linha 5 do Metrô na capital paulista.

Em evento com Guilherme Boulos (PSol) no sábado (29/6) em São Paulo, Lula disse que não poderia assinar um suposto contrato para as obras de novas estações da linha 5 por conta das ausências de Tarcísio e do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), na cerimônia.

A reação de Tarcísio veio na segunda-feira (1º/7), quando o governador postou uma foto em uma mesa com lanches acompanhada de uma indireta a Lula: “Almoçado com a tranquilidade de quem sabe que o aditivo do contrato que vai levar a Linha 5 do Metrô até o Jardim Ângela está assinado”.

 

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Incomodado com a postagem, Mercadante também reagiu e cobrou “respeito” ao banco. “Eu li essa declaração do governador, feita em uma lanchonete. O BNDES merece mais respeito”, afirmou o banqueiro à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Mercadante “não entendeu nada”, diz Tarcísio

À coluna, o governador de São Paulo retrucou. “Ele (Mercadante) não entendeu nada. Ali não era uma lanchonete. Era um banco. Segundo, o contrato que já está assinado não é o de financiamento. É o da concessão. A linha 5 já está concedida. É da Viamobilidade”, declarou.

Tarcísio explicou que, para fazer o metrô chegar até o bairro Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, foi necessário construir duas novas estações. Para isso, o governo paulista aditiviou o contrato de concessão, que é de responsabilidade do estado.

“E já fizemos isso. Isso não tem nada a ver com o governo federal”, ressaltou o governador. Ele destacou ainda que o governo de São Paulo pleiteou um empréstimo junto ao BNDES de R$ 1,7 bilhão para obra, mas ainda não teria recebido resposta até o momento.

Tarcísio disse, entretanto, que o estado fará a obra com ou sem o empréstimo do banco de fomento. Afirmou ainda que estará presente em eventuais cerimônias de anúncio de liberação de recursos do BNDES, o que “não era o caso do evento de sábado”.

“O Mercadante não entendeu nada da discussão. Fala em respeito com BNDES. Nunca desrespeitamos o banco. E estamos na nossa. Quem começou essa confusão não fomos nós. É uma politicagem sem fim”, declarou o governador, dizendo não querer briga.

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