Tarcísio promete resistir à pressão de aliados e manter câmeras em PMs
Governador Tarcísio de Freitas tem prometido resistir à pressão da bancada da bala pelo fim das câmeras nas fardas de PMs em São Paulo
atualizado
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, prometeu a auxiliares resistir à pressão de deputados da “bancada da bala” pelo fim do uso de câmeras corporais nas fardas de policiais militares do estado.
A pressão dos parlamentares se intensificou nos últimos dias após a operação deflagrada no Guarujá (SP) para prender os suspeitos de matar um policial da Rota durante patrulhamento na região, no sábado (28/7).
Até o início da tarde de terça-feira (1º/8)., a operação já resultou na morte de pelo menos 13 pessoas, de acordo com balanço informado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP).
“Está na hora de debatermos em São Paulo a retirada das câmeras no peito dos nossos policiais! A bandidagem não pode ter essa vantagem!”, postou nas redes sociais o deputado estadual paulista Gil Diniz (PL-SP), aliado do governador.
Idas e vindas
Apesar da pressão de sua base, Tarcísio disse a auxiliares que vai manter as câmeras. Na campanha, ele prometeu que retiraria os equipamentos. Depois de eleito, porém, recuou e manteve o programa.
Segundo especialistas em segurança pública, as imagens das câmeras das fardas dos PMs são primordiais nas investigações sobre mortes de pessoas por policiais em serviço.
Como noticiou o Metrópoles, as mortes cometidas por PMs em serviço no estado de São Paulo subiram 26% nos seis primeiros meses do governo Tarcísio, que estagnou o programa de câmeras.