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Tarcísio manda afastar PMs que participaram de operação com youtuber

À coluna, governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que não vai “tolerar desvios que prejudiquem a imagem” da Polícia Militar

atualizado

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Tarcísio de Freitas
1 de 1 Tarcísio de Freitas - Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou à coluna na noite desta terça-feira (25/6) que mandou afastar da atividade operacional todos os policiais militares que participaram de uma operação filmada irregularmente por um youtuber norte-americano.

A gravação foi feita pelo youtuber Gen Kimura de dentro de uma viatura da Polícia Militar durante ações em comunidades da zona norte da capital paulista no último dia 21 de abril. A filmagem foi considerada “irregular” por não ter sido autorizada pelo comando geral da PM.

Com cerca de 40 minutos de duração, as filmagens divulgadas no canal do influenciador mostram Gen Kimura acompanhando a operação dentro da viatura e usando um colete da Polícia Militar. Em determinado momento, ele chega a manusear uma arma da corporação.

A gravação também expõe conversas do youtuber com os policiais. Em uma delas, um dos PMs diz em inglês que as mortes de criminosos são comemoradas “com charutos e cerveja”. “Quando matamos um bandido, nós celebramos com charutos e cerveja”, disse o sargento De Oliveira.

À coluna, Tarcísio disse ter conversado por telefone com o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, nesta terça-feira (25/6), para cobrar explicações sobre o caso do youtuber. O governador está em viagem oficial a Nova York desde o fim de semana.

“Determinei abertura de sindicância, afastamento dos policiais da atividade operacional, transferência do policial da Seção de Comunicação Social e punição exemplar. Não vamos tolerar desvios que prejudiquem a imagem da corporação”, afirmou Tarcísio à coluna.

O policial da seção de Comunicação Social a que o governador se referiu teria sido o responsável por autorizar a gravação do youtuber. Apesar da autorização, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) considerou a filmagem irregular por não ter tido o aval do comando da PM.

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