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Suspeito de assédio sexual, Silvio Almeida sonhava com vaga no Senado

Ministro Silvio Almeida, denunciado por supostos casos de assédio sexual, buscava se viabilizar como candidato ao Senado em 2026

atualizado

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Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos
Foto colorida do Ministro Silvio Almeida - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do Ministro Silvio Almeida - Metrópoles - Foto: Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos

Denunciado por suposto assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, vinha se articulando para disputar o Senado em 2026.

Como a coluna noticiou no início de agosto, Almeida planejava concorrer a uma das duas vagas de senador que estarão em disputa por São Paulo. O ministro, que não está filiado a nenhum partido, ainda estudava por qual sigla concorreria.

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Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual
Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula
Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)
Silvio Almeida foi denunciado por seis mulheres em um mês
Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida
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Silvio Almeida foi demitido após ser ouvido por Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, e por Vinicius Marques de Carvalho, da Controladoria-Geral da União, que levaram o teor da conversa a Lula

Reprodução/ Youtube Conversas Pastorais
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Lula decidiu demitir Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Hugo Barreto/Metrópoles
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Silvio Almeida estava no governo desde o início do terceiro mandato de Lula

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Silvio Almeida foi demitido na noite de sexta-feira (6/9)

Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos
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Silvio Almeida foi denunciado por seis mulheres em um mês

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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Lula quer uma mulher negra para o lugar de Silvio Almeida

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na quinta-feira (5/9), a coluna Guilherme Amado revelou que a organização Me Too Brazil, que acolhe vítimas de violência sexual, foi procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual por Silvio Almeida.

O Me Too confirmou, em nota à imprensa, as denúncias contra Almeida. O movimento disse, porém, não poder revelar os nomes das vítimas sem consentimento delas. Segundo a organização, todas as vítimas pediram anonimato. 

Segundo apurou o Metrópoles, os supostos episódios de assédio a Anielle incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido em 2023.

Procurada, Anielle não quis comentar. Almeida, por sua vez, emitiu uma nota dizendo repudiar “com absoluta veemência” as denúncias e negando os supostos assédios sexuais. O ministro argumentou que as acusações são uma perseguição contra ele. 

Ministros de Lula já sabiam das denúncias

Como noticiou esta coluna, as histórias dos supostos episódios de assédio sexual, inclusive, já circulavam há meses entre outros integrantes do primeiro escalão do governo Lula.

A coluna conversou com pelo menos quatro ministros do governo e auxiliares diretos de Lula e todos relataram que já tinham ouvido relatos do suposto comportamento inapropriado de Silvio Almeida contra Anielle Franco.

O assunto já chegou recentemente à Controladoria-Geral da União (CGU), ministério responsável por lidar com casos de assédio moral e sexual dentro do serviço público federal.

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