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Sucessão de Mario Frias na Cultura abre guerra no governo Bolsonaro

Secretário especial da Cultura deixará o cargo em abril para disputar as eleições de outubro deste ano

atualizado

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Mário Frias secretário de Cultura do governo Bolsonaro. Ele usa terno escuro, camiseta azul, gravata azul e está com uma das mãos na máscara branca que está no rosto- Metrópoles
1 de 1 Mário Frias secretário de Cultura do governo Bolsonaro. Ele usa terno escuro, camiseta azul, gravata azul e está com uma das mãos na máscara branca que está no rosto- Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A provável saída de Mario Frias do comando da Secretaria Especial da Cultura em março para concorrer as eleições abriu verdadeira guerra nos bastidores do governo Jair Bolsonaro pelo cargo.

A disputa para emplacar o sucessor de Frias envolve o próprio secretário, o ministro do Turismo, Gilson Machado, a quem a pasta é vinculada, e até caciques do Centrão e militares que atuam no governo.

Segundo apurou a coluna, Frias quer convencer Bolsonaro a nomear como seu sucessor o atual número 2 da secretaria: o secretário adjunto do órgão, Hélio Ferraz de Oliveira.

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Mario Frias iniciou a carreira no ramo artístico, mais especificamente em Malhação, em 1999, na Rede Globo
"Ganhei uma nova chance", disse Mario Frias
Deixando a carreira de ator de lado, Mario Frias foi nomeado pelo presidente Bolsonaro, em junho de 2020, para o comando da Secretaria Especial da Cultura, órgão vinculado ao Ministério do Turismo
Frias é pai de Miguel, fruto do relacionamento com a atriz Nivea Stelmann, e de Laura, fruto da relação com a atual esposa Juliana Camatti
Desde quando assumiu o cargo no governo Bolsonaro, Frias coleciona polêmicas e entra em brigas com famosos como Marcelo Adnet, Ivete Sangalo e Antonia Fontenelle
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Mario Frias iniciou a carreira no ramo artístico, mais especificamente em Malhação, em 1999, na Rede Globo

Instagram/Reprodução
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"Ganhei uma nova chance", disse Mario Frias

Isac Nóbrega/PR
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Deixando a carreira de ator de lado, Mario Frias foi nomeado pelo presidente Bolsonaro, em junho de 2020, para o comando da Secretaria Especial da Cultura, órgão vinculado ao Ministério do Turismo

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Frias é pai de Miguel, fruto do relacionamento com a atriz Nivea Stelmann, e de Laura, fruto da relação com a atual esposa Juliana Camatti

Reprodução/ Instagram
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Desde quando assumiu o cargo no governo Bolsonaro, Frias coleciona polêmicas e entra em brigas com famosos como Marcelo Adnet, Ivete Sangalo e Antonia Fontenelle

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Fora as confusões pessoais, denúncias de desperdício de dinheiro público em viagem ao exterior e suspeitas de nepotismo assombram a gestão do ator Mario Frias na Secretaria Especial de Cultura

Roberto Castro/ Mtur
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A confusão com Antonia Fontenelle, inclusive, deu o que falar. Tudo começou depois de ela afirmar que recebeu proposta em dinheiro para não falar mal de Frias. Ele, por sua vez, nega as acusações e aproveitou para atacar a youtuber nas redes. Em live, o ator chamou a mulher de "cacatua" e disse que ela “não vale um real”. Antonia o processou

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Além disso, a falta de ações na área da cultura e retornos do secretário motivaram série de críticas à gestão de Frias. Em março de 2022, o ator resolveu deixar o cargo no governo. O motivo, no entanto, não foram as oposições, mas sim a vontade dele em disputar as eleições de outubro

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Agora, filiado ao Partido Liberal (PL), Frias pretende concorrer a uma vaga de deputado federal por São Paulo

Marcos Corrêa/PR

 

O ministro do Turismo, por sua vez, quer emplacar como secretária da Cultura a atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto.

O nome de Larissa, porém, enfrenta resistência entre alguns integrantes do Palácio do Planalto, que defendem um nome de “mais peso” junto ao setor cultural para chefiar a secretaria.

A atual presidente do Iphan é funcionária de carreira do Ministério do Turismo desde 2008. Ela é casada com um policial federal que atuou na segurança de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018.

Por fora, ministros filiados a partidos do Centrão e até integrantes da ala militar do governo atuam para emplacar outros nomes como sucessor de Mario Frias na Secretaria da Cultura.

Apesar das pressões internas, auxiliares presidenciais apostam que Bolsonaro acabará não atendendo a nenhuma dessas alas do governo e escolherá um nome de fora para o posto.

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