STF começa a decidir sobre prisão domiciliar de Roberto Jefferson
Caso do cacique do PTB será julgado pelo plenário virtual do STF, que decide se mantém ou não decisão do ministro Alexandre de Moraes
atualizado
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O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a decidir nesta sexta-feira (18/2) se mantém ou não Roberto Jefferson em prisão domiciliar.
O cacique do PTB está detido em sua residência desde o dia 24 de janeiro, quando o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, atendeu pedido da defesa e substituiu a prisão preventiva pela domiciliar.
Jefferson ganhou o direito a prisão domiciliar após ter se recusado a tomar a vacina contra a Covid-19 e ter contraído a doença. Na decisão de Moraes, o ministro ordenou que Jefferson utilizasse tornozeleira eletrônica e só recebesse visitas de seus familiares.
No último dia 14 de fevereiro, Moraes ainda determinou que a Secretário de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro lhe enviasse um relatório da monitoramento eletrônico movimentação de Jefferson.
Antes de ser transferido para prisão domiciliar, Jefferson cumpria prisão preventiva determinada por Moraes desde o dia 13 de agosto. O dirigente partidário foi preso por ameaças aos ministros do Supremo, com base no inquérito que investiga a formação de milícias digitais que atentam contra a democracia.