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Sobrou até para a Caixa na reunião de Lula com líderes políticos

Líderes de partidos aliados reclamaram a Lula do tratamento recebido por eles da Caixa na tentativa de ajudar aliados a obter patrocínios

atualizado

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Ricardo Stuckert
Reunião do presidente Lula com os 27 chefes do executivo nacional no Palácio do Planalto para tratar de demandas dos estados em mesa - Metrópoles
1 de 1 Reunião do presidente Lula com os 27 chefes do executivo nacional no Palácio do Planalto para tratar de demandas dos estados em mesa - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert

Líderes de partidos aliados ao governo reclamaram com Lula, em reunião na quarta-feira (8/2), no Palácio do Planalto, do tratamento dispensado a parlamentares por bancos públicos, entre eles, a Caixa Econômica.

A reclamação foi feita pelo deputado federal Felipe Carreras (PE), líder do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, durante a reunião do chamado “Conselho Político de Coalizão”.

Segundo relatos, Carreras contou a Lula ter sido impedido de participar de uma reunião na Caixa com um aliado de Pernambuco, na qual tratariam da liberação de patrocínio do banco para um evento cultural.

O parlamentar reclamou que o tratamento dado pelo banco público aos parlamentares contraria o discurso do próprio Lula de valorização da classe política em seu novo governo.

Segundo fontes da Caixa, Carreras procurou o banco em janeiro para intermediar o pedido de um aliado por patricínio para o espetáculo Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no interior de Pernambuco.

O aliado designado pelo líder do PSB foi recebido por integrantes da área de marketing da Caixa. O parlamentar, contudo, teria de fato sido impedido de participar da reunião, em razão das regras de governança do banco.

Fontes da Caixa ouvidas pela coluna sob condição de anonimato dizem que a presença de políticos nesses tipos de encontro visam evitar pressão política para a liberação do patrocínio.

Outro lado

Em nota oficial à coluna, a Caixa disse que “solicitações de apoio aos projetos de patrocínio seguem normas de governança estabelecidas pelo banco, que zelam pela segregação de atendimento técnico e institucional”.

Segundo o banco, essas normas seguem as “melhores práticas de mercado, de acordo com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”

Procurado pela coluna, Carreras não quis se pronunciar.

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