Sindicato de auditores da Receita avalia ampliar paralisação nacional
Representantes da categoria falam que o governo de Jair Bolsonaro não tem sinalizado que irá atender as demandas dos auditores da Receita
atualizado
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O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) avalia expandir a greve que começou na última segunda-feira (27/12). Em reunião, a categoria reclamou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não sinalizou que irá atender as demandas dos servidores.
Por isso, o grupo já fala em uma paralisação que atinja também portos e aeroportos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Sindifisco.
Para a coluna, integrantes do sindicato falaram que o governo vem ignorando os sinais da categoria. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, se reuniu na segunda com a administração da Receita Federal. Entretanto, nenhuma solução concreta para o impasse foi apresentada. O ministro da Economia, Paulo Guedes, por sua vez, está de férias.
A categoria demanda a regulamentação de um bônus de produtividade que já vem sendo pago há cerca de 5 anos. Eles alegam que o governo se comprometeu a regulamentar o extra até este ano.
Outra reclamação é o que representantes dos auditores chamam de “desmonte da Receita”. O relator do orçamento reduziu de R$ 2,5 bilhões para R$ 1,7 bilhão o valor para as atividades do órgão. Caberia a Paulo Guedes esclarecer quanto dos recursos disponibilizados poderiam ser utilizados para a regulamentação do bônus.
Guedes enviou, nesta terça-feira (28), uma carta para os colegas da esplanada dos Ministérios. O ministro se posicionou contra qualquer reajuste para o funcionalismo público.