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Sessão do Senado com imagens reais de aborto teve presença de crianças

Crianças de uma escola pública acompanharam sessão do Senado em que houve encenação e divulgação de imagens reais de aborto

atualizado

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Agência Senado
Encenação aborto no plenário do Senado
1 de 1 Encenação aborto no plenário do Senado - Foto: Agência Senado

A polêmica sessão do Senado em que houve uma encenação e até a exibição de imagens reais de abortos contou com a presença de crianças de 10 a 12 anos no plenário, na segunda-feira (17/6).

As crianças eram alunos do 5º ano da escola pública “Centro de Ensino Fundamental 01 do Varjão”, localizada em Brasília. O grupo estava visitando ao Senado naquele dia.

A presença das crianças foi anunciada e exaltada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), que presidia a sessão por ter sido o autor do requerimento para realização do debate.

“Queria agradecer aqui a presença dos alunos do quinto ano do ensino fundamental do Centro de Ensino Fundamental 01 do Varjão, em Brasília. Sejam bem-vindos aqui ao Senado Federal, as crianças aqui visitando. A diretora da escola está aí? A coordenadora, professora, sejam muito bem-vindas. É muito simbólica a presença de crianças aqui no Senado Federal”, afirmou Girão.

Cerca de oito minutos depois da menção do senador, a contadora de histórias Nyedja Gennari iniciou uma dramatização no plenário na qual simulou a reação de um feto na prática de assistolia fetal.

Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casos de aborto após 20 semanas de gestação, o procedimento consiste na injeção de substâncias para fazer o coração do feto parar de bater.

A dramatização, como noticiou a coluna, irritou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que disse a interlocutores ter acompanhado a audiência pública pela TV.

Imagens reais de aborto

Minutos depois, a mesma sessão teve a exibição de imagens de procedimentos reais de aborto. As imagens foram levadas por Raphael Câmara, ex-secretário de Atenção à Saúde Primária do governo Bolsonaro.

A TV Senado, que trasmitia a sessão ao vivo, não exibiu as cenas, pois as mesmas podem violar a classificação indicativa e artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Além das crianças da escola pública de Brasília, a sessão contou ainda com a presença de estudantes do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

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