Servidor que tentou entrar com munição na Câmara paga fiança e é solto
Servidor do Ministério da Saúde foi preso nesta terça-feira (10/12) ao tentar entrar com 30 munições no prédio da Câmara dos Deputados
atualizado
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O servidor do Ministério da Saúde preso nesta terça-feira (10/12) após tentar entrar na Câmara dos Deputados com munições pagou fiança e foi solto pela Polícia Legislativa.
Segundo fontes da corporação, a fiança foi paga pelo advogado do servidor Eduardo Figueira de Sousa. Assim, o Sousa responderá em liberdade ao crime de porte ilegal de munição.
Como revelou o Metrópoles, na coluna Grande Angular, o servidor do Ministério da Saúde foi preso em flagrante ao tentar entrar com 30 munições na Câmara.
Segundo reportagem, os policiais legislativos identificaram as 30 munições de pistola .380 por meio da máquina de raio-x na entrada da Câmara e imediatamente prenderam o suspeito.
O servidor teria embalado as munições em papel alumínio, para tentar passar despercebido pelo equipamento, o que não deu certo. Tudo estava em um papel pardo.
Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que Eduardo não exerce função de chefia. A pasta disse ainda que “permanece no aguardo de informações detalhadas para adotar as medidas cabíveis”.
Testemunha relata como foi a prisão do servidor
A prisão do servidor foi testemunhada pelo geógrafo Edvar Lavratti. À coluna, Lavratti contou que o homem aparenta ter cerca de 50 anos de idade e tentou entrar na Câmara por volta das 13h30.
A testemunha diz que, na hora em que os policiais legislativos detectaram a munição pelo raio-X e anunciaram que levariam o homem para a delegacia, o servidor não teria reagido.
“Eu estava bem atrás dele e ouvi na hora que os seguranças falaram que iam levar ele para a delegacia. Ele não reagiu, não falou nada. Não tentou se explicar. Achei tudo estranho, meio louco. Ele ficou meio paralisado, fingindo não estar entendendo. Parecia achar natural andar com um monte de munição”, relatou.
Ainda de acordo com Edvar, que foi à Câmara para visitar o deputado federal João Daniel (PT-SE), o homem teria dito apenas que iria enviar as munições para o Rio de Janeiro.