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Senadores falam em deixar para 2024 debate sobre mandatos no STF

Nos bastidores, senadores dizem que debater proposta sobre mandato para ministros do STF pode contaminar análise das indicações de Lula

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
STF Estátua da Justiça com pichação "perdeu mané". Vidraças quebradas, estátuas jogadas, pichações e muita destruição nas dependências do Supremo Tribunal Federal (STF) - Metrópoles
1 de 1 STF Estátua da Justiça com pichação "perdeu mané". Vidraças quebradas, estátuas jogadas, pichações e muita destruição nas dependências do Supremo Tribunal Federal (STF) - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Senadores aliados do governo Lula defendem, nos bastidores, que qualquer debate sobre mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fique para 2024.

Esses parlamentares dizem não ser contra discutir mandato para ministros do STF. Mas ponderam que o ideal é que o debate ocorra em um ano sem indicações para a Corte.

A avaliação dos senadores é que qualquer discussão sobre mandato para ministros do Supremo em 2023 poderia contaminar a análise do mérito das indicações do presidente Lula.

Neste ano, o Senado terá a missão de apreciar ao menos duas indicações do petista ao STF. O primeiro, ainda neste primeiro semestre, após a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Na segunda metade do ano, será a vez de os senadores votar a indicação de Lula para à vaga da atual presidente do STF, ministra Rosa Weber, que também se aposentará compulsoriamente.

Para atrair votos a sua reeleição, no início do ano, o atual o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), admitiu pautar propostas que estabelecessem mandatos para ministros do Supremo.

Hoje, integrantes do STF permanecessem no cargo até completar 75 anos. No caso de Cristiano Zanin, advogado de Lula e um dos principais cotados para a indicação, isso significaria quase 33 anos como ministro.

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