Senadores da CPI já sugerem condução coercitiva do dono da Precisa
Sugestão foi feita ao presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), em reunião do G7 nessa quarta-feira (28/7)
atualizado
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Senadores sugeriram ao presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), que remarque mais uma vez o depoimento de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, mas já avise que, caso o empresário não compareça novamente na data marcada, ele será conduzido coercitivamente.
Aziz havia marcado a oitiva de Maximiano para a próxima quinta-feira (5/8). A defesa do empresário, no entanto, informou que ele está em viagem à Índia. Mesmo que volte ao Brasil nos próximos dias, ele terá de cumprir quarentena exigida pela Anvisa para pessoas que chegam do país asiático, o que inviabiliza o depoimento na próxima semana.
Diante disso, senadores sugeriram ao presidente da CPI que remarque logo o depoimento, levando em consideração a quarentena e avisando a Maximiano que, caso ele não compareça, será conduzido coercitivamente. A sugestão foi feita durante reunião virtual do grupo majoritário da comissão, na noite dessa quarta-feira (28/7).
Aziz ainda não decidiu se seguirá a sugestão dos colegas. A coluna apurou que uma ala do grupo majoritário da CPI, o chamado G7, prefere focar as oitivas em outros personagens ligados à compra da vacina Covaxin, deixando Maximiano para depois. O senador Otto Alencar (PSD-BA), porém, insiste em ouvir logo o empresário.