metropoles.com

Senador do Podemos bancou viagem de Moro aos EUA e à Alemanha

À coluna, parlamentar alegou que conversas do ex-juiz com atores internacionais ajudam a “resgatar o enfrentamento à corrupção” no Brasil

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Sergio Moro chega ao Senado pela entrada do anexo I, nesta terça-feira(23/11). O ex juiz entrou na liderança do Podemos antes da coletiva, onde vai defender Auxílio Brasil
1 de 1 Sergio Moro chega ao Senado pela entrada do anexo I, nesta terça-feira(23/11). O ex juiz entrou na liderança do Podemos antes da coletiva, onde vai defender Auxílio Brasil - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Únicas viagens internacionais feitas pelo ex-juiz na pré-campanha até agora, as recentes idas de Sergio Moro os Estados Unidos e à Alemanha foram bancadas pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Empresário nos ramos de hotelaria e segurança, Girão pagou do próprio bolso as passagens aéreas e a hospedagem tanto de Moro quanto de parte da comitiva que acompanhou o ex-juiz durante as duas viagens.

A viagem à Alemanha aconteceu entre os dias 21 e 25 de março, quando Moro ainda estava filiado ao Podemos. Naquele país, ele teve encontros com empresários e políticos europeus.

Já a viagem aos Estados Unidos ocorreu na semana passada, quando o ex-juiz da Lava Jato já havia deixado o Podemos e migrado para o União Brasil.

10 imagens
Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
1 de 10

Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 10

Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

Andre Borges/Esp. Metrópoles
3 de 10

Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 10

Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

Reprodução
5 de 10

Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 10

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 10

Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

Andre Borges/Esp. Metrópoles
8 de 10

Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 10

No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
10 de 10

Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em território americano, Moro participou de evento na universidade de Harvard e encontrou o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro.

À coluna, Eduardo Girão confirmou que bancou as duas viagens. Segundo o senador cearense, elas fizeram parte de um “planejamento de semanas atrás”.

“Acho que essa troca de experiência do ex-juiz da Lava jato com atores internacionais pode despertar apoio institucional de fora do país para que, em breve, possamos resgatar o enfrentamento à corrupção e impunidade em nossa nação que infelizmente foi enfraquecido pela ação e omissão dos três poderes da república nos últimos anos. Por isso, ajudei com recursos próprios, algumas das despesas de viagem do mesmo a estes países”, justificou o parlamentar.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?