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Senador aliado de Lula detona indicação de Gleisi para ministério

Aliado de Lula, senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a possível nomeação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para ministério no Planalto

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles
1 de 1 Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Aliado do governo Lula, o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou duramente a possibilidade de a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ser nomeada como ministra da Secretaria-Geral da Presidência, pasta com assento no Palácio do Planalto.

Segundo Aziz, ele é “amigo” de Gleisi, mas não concorda com a provável nomeação da petista. Pará o senador, Gleisi seria uma “ministra militante”, como seria o caso da atual titular da pasta do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).

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Aziz lembra que Gleisi já criticou trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad
A atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann

“Essa militância o Lula colocou para fora em 2003. Como ele vai colocar uma ministra que critica o ministro da Fazenda? Se vai colocar um, tem que tirar o outro. O governo tem que ser pragmático. Não pode ter ministro militante, como a Marina Silva. Me dá uma foto da Marina conversando com o agronegócio. Não dá para afastar o agronegócio do governo. O maior legado hoje está no agro”, disse Aziz à coluna nesta quarta-feira (29/1).

Aziz também aproveitou para criticar outra possível troca ministerial por Lula: a saída do ministro Alexandre Padilha (PT) da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, pasta responsável pela articulação política do governo.

“Sou Lula, mas não sou obrigado a concordar com tudo. Não é tirando o Padilha que vai resolver o problema de interlocução”, afirmou Aziz.

Gleisi no Planalto

Como a coluna noticiou mais cedo, a reforma ministerial que Lula fará nos próximos dias deve alçar Gleisi à Secretaria-Geral da Presidência. A nomeação foi discutida pela petista com o presidente em reunião fora da agenda no dia 16 de janeiro.

Gleisi deve assumir o cargo no lugar do ministro Márcio Macêdo, que comanda a Secretaria-Geral desde o início do terceiro mandato de Lula, em 2023. Macêdo, por sua vez, deve ser indicado para um cargo em alguma estatal.

Segundo apurou a coluna, uma das opções em estudo no Planalto seria Macêdo assumir um posto na Petrobras. O ministro é do mesmo grupo do petista José Eduardo Dutra, que comandou a estatal no primeiro governo Lula.

Com a ida de Gleisi para um ministério, o comando do PT deve ser assumido por algum dos vices-presidentes da sigla interinamente até julho, quando haverá eleições internas na legenda. O mais cotado é José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara.

Pela articulação desenhada, a ida de Guimarães para o comando interino do PT abriria espaço para Lula designar o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) Paulo Pimenta (PT-SP) como novo líder do governo na Câmara.

Além de Guimarães, o senador Humberto Costa (PE) também é cotado para assumir o comando interino do PT. As mudanças no governo só devem ser anunciadas por Lula após a eleição para as presidências da Câmara e do Senado.

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