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Sem PL do Aborto, oposição mira em CPI da “milícia digital do PT”

Com discussão sobre PL do Aborto adiada para o 2º semestre, oposição na Câmara promete focar a criação da CPI da “milícia digital do PT”

atualizado

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Filipe Barros – Cleia Viana – Câmara dos Deputados
1 de 1 Filipe Barros – Cleia Viana – Câmara dos Deputados - Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Com o debate sobre o PL do Aborto adiado para depois das eleições de outubro, a oposição na Câmara promete aproveitar as últimas semanas antes do recesso de julho para focar a criação da CPI da “milícia digital do PT”.

Até o momento, o líder da oposição, Filipe Barros (PL-PR), diz ter cerca de 100 assinaturas em apoio à criação de uma CPI para investigar o suposto uso de influenciadores pelo governo Lula para atacar adversários políticos.

A ideia da oposição é aproveitar o fim de junho e as duas primeiras semanas de julho para colher o restante das 171 assinaturas mínimas necessárias para criar uma comissão parlamentar de inquérito na Câmara.

O pedido de CPI é baseado em uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que revelou que integrantes da Secom realizam reuniões diárias com influenciadores petistas para definir estratégias para as redes sociais.

A Secom, porém, nega que exista uma estrutura semelhante ao que era o chamado “gabinete do ódio”, usado pelo governo Jair Bolsonaro para atacar adversários políticos com notícias falsas.

“Não existe nem nunca existiu ‘gabinete’ envolvendo governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo parecido. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema criminoso de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas”, escreveu o ministro Paulo Pimenta, ex-chefe da Secom, nas redes sociais.

Na próxima terça-feira (25/6), o ministro interino da Secom, Laércio Portela, prestará esclarecimentos sobre o suposto “gabinete da ousadia” na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

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