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Secom adverte servidor do “gabinete do ódio” pró PL das Fake News

Em ofício à Câmara, Secom disse ter advertido servidor por envolvimento no que a oposição chamou de “gabinete do ódio” pró PL das Fake News

atualizado

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1 de 1 Palácio do Planalto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) informou à Câmara dos Deputados ter advertido um servidor da pasta por envolvimento no que a oposição denunciou como “gabinete do ódio” pró PL das Fake News.

Revelada pela coluna em 7 de maio de 2023, a denúncia da oposição dizia que funcionários da Secom estariam por trás de uma série de arquivos com ataques a empresas e parlamentares contrários ao projeto.

No acervo, como noticiou a coluna, havia imagens nas quais o logo do Twitter aparecia ensanguentado com os dizeres: “Quantos caracteres valem a vida de uma criança”. Havia também associação da rede Tik Tok com suicídios.

O material trazia ainda peças com o rosto do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) e um texto dizendo que ele é contra o projeto que pode “impedir criminosos de usarem redes para planejar ataques”.

Questionamento

Após a reportagem da coluna, o deputado bolsonarista Maurício Marcon (Podemos-RS) enviou um requerimento à Secom com seis perguntas acerca da atuação dos servidores do ministério.

A resposta foi enviada pela pasta em 13 de julho. Nela, a Secom diz estar ciente das denúncias de que alguns de seus servidores mantinham arquivos com ataques às big techs e a parlamentares contrários ao PL das Fake News.

No documento, a pasta informou que “advertiu verbalmente” o coordenador de projetos da Secom, Fabricio Vargas, cujo e-mail estava associado à criação dos arquivos, mas disse que não abriu nenhuma sindicândia sobre o caso.

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