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Saiba quem é o servidor preso por tentar entrar com munições na Câmara

Servidor do Ministério da Saúde foi preso por tentar entrar com munições na Câmara nesta terça-feira (10/12), mas pagou fiança e foi solto

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Servidor do Ministério da Saúde que tentou entrar no Câmara dos Deputados com munições para pistola .380 deixa a Coordenação de Polícia Judiciária acompanhado por advogado Metropoles 3
1 de 1 Servidor do Ministério da Saúde que tentou entrar no Câmara dos Deputados com munições para pistola .380 deixa a Coordenação de Polícia Judiciária acompanhado por advogado Metropoles 3 - Foto: null

O servidor do Ministério da Saúde preso em flagrante nesta terça-feira (10/12) ao tentar entrar com munições na Câmara dos Deputados foi identificado como Eduardo Figueira de Sousa.

Segundo o Portal da Transparência do governo federal, ele trabalha como agente administrativo federal desde julho de 1979. Já no Ministério da Saúde ele atua desde janeiro de 1991.

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Eduardo foi detido na tarde desta terça
Ele só foi liberado após pagamento de fiança
O servidor tentou entrar com 30 munições no na Câmara
Eduardo disse aos policiais que munições iriam para o Rio de Janeiro
O servidor é do Maranhão e mora em Brasília
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Servidor do Ministério da Saúde preso na Câmara com munições

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Eduardo foi detido na tarde desta terça

Vinicius Schmidt/Metrópoles
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Ele só foi liberado após pagamento de fiança

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O servidor tentou entrar com 30 munições no na Câmara

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Eduardo disse aos policiais que munições iriam para o Rio de Janeiro

Reprodução
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O servidor é do Maranhão e mora em Brasília

Na pasta, Eduardo tem uma função comissionada executiva de “assessor técnico especializado”. Somando a gratificação, ele recebe salário mensal líquido (após os descontos) de R$ 6,7 mil.

Nas redes sociais, o servidor diz que nasceu em Imperatriz, no Maranhão, e que atualmente mora em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal.

A prisão do servidor

Como revelou o Metrópoles, na coluna Grande Angular, o servidor do Ministério da Saúde foi preso em flagrante ao tentar entrar com pelo menos 30 munições na Câmara.

Segundo reportagem, os policiais legislativos identificaram as 30 munições de pistola .380 por meio da máquina de raio-x na entrada da Casa e imediatamente prenderam o suspeito.

As munições estavam embaladas em papel alumínio, para tentar passarem despercebidas pelo equipamento, o que acabou não dando certo. Tudo estava em um papel pardo.

Após ser detido, o advogado do servidor pagou fiança e ele foi solto no final da tarde da terça. Eduardo deixou a Câmara tentando esconder o rosto com um blazer.

Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que o servidor não exerce função de chefia. A pasta disse ainda que “permanece no aguardo de informações detalhadas para adotar as medidas cabíveis”.

Testemunha relata como foi a prisão do servidor

A prisão do servidor foi testemunhada pelo geógrafo Edvar Lavratti. À coluna, Lavratti contou que o homem tentou entrar na Câmara por volta das 13h30 pelo anexo IV da Casa.

A testemunha diz que, na hora em que os policiais legislativos detectaram a munição pelo raio-X e anunciaram que levariam o homem para a delegacia, o servidor não teria reagido.

“Eu estava bem atrás dele e ouvi na hora que os seguranças falaram que iam levar ele para a delegacia. Ele não reagiu, não falou nada. Não tentou se explicar. Achei tudo estranho, meio louco. Ele ficou meio paralisado, fingindo não estar entendendo. Parecia achar natural andar com um monte de munição”, relatou.

Ainda de acordo com Edvar, que foi à Câmara para visitar o deputado federal João Daniel (PT-SE), o homem teria dito apenas que iria enviar as munições para o Rio de Janeiro.

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