Renan Calheiros joga a toalha sobre Tebet após decisão de Fachin
Senador admitiu a interlocutores não haver mais como impedir a convenção do MDB que chancelará a candidatura de Tebet ao Planalto
atualizado
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Um dos principais líderes da ala lulista do MDB, o senador Renan Calheiros (AL) jogou a toalha em sua ofensiva para tentar barrar a candidatura da correligionária Simone Tebet (MDB-MS) ao Palácio do Planalto.
A interlocutores, Renan admitiu nesta terça-feira (26/7) não haver mais nada a ser feito após o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, rejeitar pedido para adiar a convenção que oficializará a candidatura de Tebet.
A solicitação havia sido protocolada por Hugo Caju, aliado de longa data de Renan. O emedebista pediu ao TSE para adiar a convenção, marcada para acontecer de forma virtual nesta quarta-feira (27/7).
O golpe decisivo nas pretensões de Renan, dizem aliados do emedebista alagoano, foi Fachin ter chancelado o sistema de votação contratado pelo MDB.
Na ação no TSE, Caju questionou a segurança de colher os votos secretos da convenção por meio do aplicativo Zoom. Fachin, entretanto, entendeu não haver provas concretas do risco de sigilo de voto.
A expectativa de Renan era de que o ministro ao menos pedisse mais tempo para analisar a segurança do modelo defendido pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi.
Agora, Renan e seus aliados dentro do partido dizem, nos bastidores, que pretendem se concentrar em consolidar nas convenções estaduais o apoio ao ex-presidente Lula no primeiro turno do pleito.