Quem foi o pacificador de Lula na queda de braço sobre os combustíveis
Ministro da Casa Civil, Rui Costa atuou como principal mediador, nomeado por Lula, nas discussões sobre reoneração dos combustíveis
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, é elogiado nos bastidores após sua atuação como mediador no conflito sobre a reoneração dos combustíveis, como a gasolina e o álcool.
Para aliados de Lula, Costa foi o principal responsável por acalmar os ânimos entre o Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad, e a ala política do governo Lula, capitaneada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No embate das últimas semanas, Haddad se colocou a favor do fim da alíquota zero do PIS/COFINS e da CIDE sobre a gasolina e o álcool, enquanto Gleisi, conselheira política de Lula, defendia uma nova prorrogação da desoneração.
A resistência irritou a equipe econômica, que bateu de frente com Gleisi e aliados. Nessa, Rui Costa teria sido a principal voz em dezenas de reuniões para se chegar a um “meio-termo” e abaixar a temperatura do óleo da fritura de Haddad.
Com os ânimos apaziguados, chegou-se a um acordo prévio para o retorno dos impostos sobre combustíveis, mas de forma gradual ou desigual.
Uma das alternativas citadas é a cobrança maior de impostos sobre a gasolina, combustível fóssil e mais poluente, e outra menor sobre biocombustíveis, como o etanol.