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Quem é o vice-prefeito preso que pedia para empresários pagarem contas

Preso na Operação Overclean, vice-prefeito de Lauro de Freitas (BA), Vidigal Cafezeiro, foi aliado do PT, mas rompeu com o partido em 2024

atualizado

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1 de 1 Vidigal - Foto: Instagram/Redes Sociais

Preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira (23/12) no âmbito da Operação Overclean, o vice-prefeito de Lauro de Freitas (BA), Vidigal Cafezeiro Neto (Republicanos), já foi aliado do PT na Bahia.

Vidigal se elegeu vice em 2020 na chapa da prefeita petista Moema Gramacho. Os dois, porém, romperam nas eleições de 2024, quando ele apoiou a candidata do União Brasil à prefeitura da cidade.

Com apoio do atual vice-prefeito, Débora Regis (União Brasil) se elegeu prefeita de Lauro de Freitas em outubro. Ela derrotou Rosalvo (PT), apoiado por Moema Gramacho, que não pode disputar reeleição.

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O vice-prefeito chegou a fazer uma publicação nas redes sociais, em julho de 2024, falando sobre seu rompimento com a prefeita do PT. Na postagem, ele diz que decidiu seguir um “novo caminho”.

“Após muita reflexão decidi seguir um novo caminho político. Essa mudança representa meu compromisso contínuo com meu povo e com nossa Lauro”, escreveu Vidigal nas redes sociais, ao anunciar que apoiaria a candidata do União Brasil.

Mesmo como vice-prefeito, Vidigal continuou atuando como médico em Lauro de Freitas. O vice, inclusive, é o responsável pelo Fundo Municipal de Saúde de Lauro de Freitas.

Segundo relatório da Polícia Federal ao qual a coluna teve acesso, esse fundo teria custeado os pagamentos ao grupo criminoso por meio da empresa “Pap Saúde Ambiental”.

Pedidos para empresários

Como noticiou a coluna, a investigação da PF mostrou que Vidigal teria chegado a pedir para que empresários investigados na Operação Overclean pagassem dívidas no seu nome.

Segundo a PF, o vice-prefeito enviou mensagens para o empresário Alex Parente, já preso pela PF na operação, pedindo que ele acertasse o pagamento do aluguel de um veículo HB20, no valor de R$ 2.185,42.

“Vidigal solicita a Alex que acerte o pagamento do aluguel do veículo HB20, cuja soma das duas faturas em aberto equivale a R$ 2.185,42, apesar de a dívida ter sido supostamente contraída por Vidigal, sem justificativa aparente a não ser pelo fato de Alex ter contrato com a Prefeitura de Lauro de Freitas”, diz a PF no relatório.

A PF diz ainda que Vidigal pode ter recebido “propina por outros meios não identificados”. “Mas observamos a obtenção de vantagem com pagamentos por dívida contraída em nome próprio”, afirma a corporação.

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